O subtenente PM Temístocles Filho, militar que teve a iniciativa de levantar as informações do caso que envolveu o professor Florisvaldo Almeida e a menor estudante da Unidade Bucar Neto, bairro Viazul em Floriano-PI, deve ser chamado para ser ouvido, isso porque, o próprio militar teria ouvido do advogado que defende o educador que um Boletim de Ocorrência (BO), seria registrado contra ele (Temistócles) por invasão do Motel onde houve o flagrante.
O militar, subtenente Temistócles, numa entrevista ao piauinoticias.com fez as seguintes colocações, “Eu ouvi do próprio advogado que estava sendo registrado um Boletim de Ocorrência contra a minha pessoa, segundo ele, por invasão do motel, o que acho um tremendo absurdo esse tipo de coisa, porque primeiro não houve invasão. Como se invade um estabelecimento que tem controle remoto no portão, e esse controle está nas mãos do porteiro, que está pelo lado de dentro? Então, isso é uma evasiva fraca, é querer dissimular os fatos, é uma tristeza esse tipo de atitude e... é aquele negócio...quem vive aplicando injeção não pode ter medo de tomar injeção, ou seja, quem vive prendendo não pode ter medo de ser preso e nem de ser processado”.
O PM afirmou que assim que ficou sabendo da denúncia a primeira coisa que fez, foi informar ao Quartel do 3º Batalhão onde é lotado. E esclareceu, “na condição de policial militar todo passo que dá referente a nossa função tem que dá conhecimento ao Quartel, inclusive, assim que fui informado da denúncia a primeira ação foi levar conhecimento do 3º BPM e disse que estava agindo sem o uniforme, até porque, acrescentou, “tirar a farda não significa se livrar da função e informamos todos os passo ao Quartel”, externou afirmando que caso venha ser chamado para qualquer esclarecimento estará pronto, pois tem consciência do que fez.
Da redação
IMAGEM: piauinoticias.com