O chefe de investigação da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, Joattan Gonçalves, contou que a mãe da vítima registrou um Boletim de Ocorrência em dezembro do ano passado, afirmando que a filha estava sendo molestada e que estava desaparecendo durante o período de aula.
"Foram feitos exames periciais e psicológicos na criança e foram constatadas as suspeitas. Além disso, alguns funcionários presenciaram o zelador molestando a garota em uma sala de aula da escola", disse o investigador.
O policial acrescentou que foram ouvidas várias testemunhas tais como pais, alunos, vizinhos e funcionários da escola. "O acusado chegava a oferecer dinheiro para a criança. Dava quantias de R$ 1 a R$ 2".
A delegacia irá investigar se houve outros casos de aliciamento na unidade escolar. Desde dezembro, quando a denúncia foi feita, o zelador estava afastado do emprego. A prisão foi decretada pelo juiz Almir Abib Tajra Filho.
João Batista não foi preso ainda em dezembro porque faltaram provas para a prisão em flagrante. "Mas agora temos relatos de flagras do zelador em situações vexatórias e a própria vítima contou os fatos com riqueza de detalhes", finalizou o investigador.
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