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O soldado reformado da Polícia Militar, Carlos Alberto Soares Barros, afirmou que seu irmão, o suposto assaltante Sebastião Mendes Barros Júnior - que teve seu corpo encontrado em uma rua no bairro Primavera, Zona Norte de Teresina, na manhã de quinta-feira, 23, não morreu de uma queda, mas que foi algemado e executado por um agente penitenciário e por um policial da Rone.

 

Ele declarou que já prestou queixa contra os dois na Corregedoria da Polícia Militar, ao comandante da Rone, capitão Fábio Abreu, e no 2º Distrito Policial.

 

Ele informou que Sebastião tentou assaltar uma mercearia no bairro Primavera e foi surpreendido com o tiro para o alto que o proprietário deu ao perceber a ação. Ele correu pelos telhados e por muros de casas. O assaltante acabou caindo no terraço de uma residência, quando foi algemado, espancado e assassinado com um tiro no pulmão, que o irmão julga ter sido disparado pelo agente penitenciário. "Meu irmão não foi vítima de queda, mas de um assassinato. O IML e a perícia constataram que meu irmão morreu com uma bala que atingiu seu pulmão. Ele estava agonizando e foi morto. As marcas das algemas ficaram em seus braços e isso também está confirmado", relatou.

 

A casa do agente penitenciário é vizinha a da dona de casa onde Sebastião caiu ao tentar fugir.

 

Segundo Carlos, na semana passada, Sebastião tinha tentado furtar uma casa de uma policial da Rone. Ela atirou atingindo a perna esquerda do assaltante.


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