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Na manhã desta quarta-feira, 26, a Polícia Federal está realizando uma operação que tem como alvo a Secretaria Municipal de Educação (Semec), localizada no Centro de Teresina. Denominada de “Operação Mãos Limpas”, é uma ação conjunta com a Controladoria-Geral da União (CGU), onde foram cumpridos 31 mandados e quatro pessoas foram presas de forma temporária.

operaçaomaolimpas

De acordo com informações, apurou que a investigação é de 2023, e durante cumprimento de mandados na sede da Semec, foram solicitados documentos do órgão desde o ano de 2019. Entre os crimes investigados, estão o peculato e rachadinha.

O atual secretário de Educação, Ismael Silva, confirmou que os investigadores foram no setor de Recursos Humanos e no Financeiro do prédio da Semec e disse que ficou em seu gabinete acompanhando o trabalho dos policiais. Ele informou que a PF solicitou documentos, relações de pagamentos, comprovação de pagamentos e a relação de funcionários terceirizados. Os documentos requisitados são a partir do ano de 2019.

“Foram informações relativas a contratos de terceirização, sobretudo uma investigação que foi instaurada em 2023, um inquérito policial onde estão sendo investigadas práticas de rachadinha, de possível peculato, de corrupção, e esse processo tramita em segredo de justiça. Somente agora nós tivemos acesso a essas informações por meio do delegado, e a equipe da Semec foi toda colocada à disposição da Polícia Federal e do Tribunal de Contas”, explica o secretário.

Por volta das 9h10, a Polícia Federal se manifestou sobre a “Operação Mãos Limpas”, e informou que busca desarticular um esquema criminoso de desvio de recursos públicos, fraudes em licitação, peculato, corrupção e lavagem de dinheiro no âmbito da Prefeitura de Teresina. Participaram cerca de 100 policiais federais, além de auditores da CGU para cumprimento de 31 mandados judiciais, sendo 4 de prisão temporária e 27 de busca e apreensão, todos em Teresina.

“A Justiça Federal determinou ainda o sequestro de bens e o bloqueio de ativos financeiros dos investigados, que ultrapassam R$ 40 milhões, valor estimado do prejuízo aos cofres públicos”, informou.

Os nomes das quatro pessoas que foram alvos dos mandados de prisão não foram revelados, mas são pessoas apontadas como responsáveis pela movimentação financeira ilícita do esquema. Também está sendo investigada a participação de ex-servidores no esquema.

A investigação

A PF informou que as investigações começaram em 2023 após denúncias de irregularidades em contratos de terceirização de mão de obra da Secretaria Municipal de Educação (SEMEC), referentes aos certames de 2019 e 2022, ambos ainda em execução.

“As fraudes ocorreram na gestão pública anterior, e os quatro servidores públicos investigados foram exonerados em meados de 2025. Durante a operação, outras quatro pessoas também foram presas estas não são ex-servidores, mas indivíduos apontados como responsáveis pela movimentação financeira ilícita do esquema”, informou.

As análises identificaram direcionamento contratual, uso de empresas de fachada, indícios de superfaturamento e retenção indevida de parte dos salários de trabalhadores terceirizados.

Confira a nota completa:

A Secretaria Municipal de Educação de Teresina (SEMEC) informa que, na data de hoje, recebeu a visita de agentes da Polícia Federal e do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI), que solicitaram esclarecimentos dos fatos sob investigação do Inquérito Policial n° 2023.0053163-SR/PF/PI, que tem a finalidade de colher elementos necessários às investigações que apuram suposto “esquema de rachadinha”, referente à gestão anterior.

Foram requisitados contratos de terceirização firmados pela pasta nos últimos anos, a partir de 2019. Relações de funcionários, notas de liquidação e comprovantes de pagamentos vinculados a esses contratos.

A SEMEC ressalta, no entanto, que tem prestado total colaboração às autoridades, fornecendo todos os documentos disponíveis e adotando as medidas necessárias para apoiar integralmente o trabalho de apuração.

A Secretaria reforça seu compromisso com a transparência, com a legalidade e com o interesse público e em colaborar com o inquérito que iniciou-se em 2023, permanecendo à disposição dos órgãos de controle para quaisquer esclarecimentos adicionais.

Com informações do cidade verde