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Na manhã desta quarta-feira, 04, a estudante de 17 anos, que disparou contra o ex-namorado dentro do Colégio CPI, em Teresina, fez uma declaração estarrecedora após o crime. Segundo o delegado Tales Gomes, a jovem saiu do local do ataque e entrou em uma farmácia próxima, onde confessou o ocorrido a um funcionário.

CPI

"Acabei de matar um colega meu do colégio. Chame a polícia!", afirmou a jovem.

Surpreso, o funcionário tentou acalmá-la, sugerindo que ela procurasse ajuda e informasse a escola, mas a adolescente insistiu:

"Não! Eu matei ele. Ele merecia morrer."

A confissão chocou não apenas os presentes, mas também as autoridades que investigam o caso. Logo após a declaração, a jovem deixou a farmácia e foi contida por pessoas próximas à região do 25º Batalhão de Caçadores (25 BC), até ser apreendida pela Polícia Militar.

Investigação aponta premeditação

O caso está sendo tratado como ato infracional análogo à tentativa de homicídio. A polícia apura a premeditação do crime, reforçada pelo fato de a jovem ter levado uma pistola 9mm e uma faca para a escola no dia do ataque.

O disparo atingiu o rosto do ex-namorado, de 16 anos, que foi socorrido e segue em recuperação no Hospital de Urgência de Teresina (HUT).

Depoimento do pai

O pai da jovem, sargento da Polícia Militar, afirmou que guardava a pistola municiada em um armário fechado, mas a havia movido para outro local devido aos desentendimentos entre a filha e o ex-namorado. Segundo ele, a filha teria demonstrado tristeza sobre o fim do relacionamento na noite anterior ao crime.

"Eu guardo a arma municiada, mas trancada dentro do armário. Não sei como ela conseguiu pegar, talvez tenha usado outra chave. Só percebi que a arma estava faltando depois que soube da notícia", explicou o militar.

Com informações do 180 graus