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Na manhã desta quinta-feira, 25, o pedreiro Domingo Wellington de Sousa Tomaz foi preso temporariamente pelo estupro e tentativa de feminicídio. contra uma comerciária. O crime aconteceu em dezembro do ano passado no Bairro Parque Sul, zona sul de Teresina. Domingo foi preso no município de Campo Maior, onde mora. Um exame de DNA é a principal prova contra o suspeito.

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A vítima morava em uma casa, vizinha ao local onde o pedreiro trabalhava em uma obra em Teresina. Ele passava a semana, inclusive dormia no endereço e voltava para Campo Maior apenas aos finais de semana. Uma noite, aproveitando uma falha na concertina (rede proteção no muro), ele entrou na residência da vítima, tentou sufocá-la utilizando uma corda, através da janela e depois a agrediu com socos, até que ela desmaiasse. Nesse momento, ele cometeu o estupro.

Depois do crime, o suspeito ainda incendiou a casa. A vítima só acordou, quando o forro de PVC começou a derreter, e gotas atingiram seu rosto. Ao se deparar com as chamas, ela saiu correndo, conseguiu chegar até o carro na garagem e fugiu derrubando o muro.

Segundo a delegada Nathalia Figueiredo, do núcleo de Feminicídio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o pedreiro também é apontado como autor de um crime semelhante em Castelo do Piauí, onde agrediu violentamente a vítima, a deixou desacordada, para então estupra-la. Durante depoimento, ele foi frio e negou o crime.

“Os pedreiros que estavam na obra foram ouvidos, ele, inclusive, foi ouvido e negou. E durante a oitiva, a gente observava uma frieza em relação ao fato, como ele conta, disse que estava todo o tempo dormindo, que não ouviu nada. Então, nós tínhamos que ter a prova técnica que veio com o DNA pra que pudéssemos representar pela prisão” afirma a delegada.

Na época do crime, antes de ser hospitalizada a vítima contou que o autor do crime tinha tatuagens na região da lombar, mas na verdade, o suspeito tem os braços tatuados. A comerciária ficou com cicatrizes no rosto devido as queimaduras e precisou fazer um tratamento respiratório por ter inalado fumaça.

Agora a polícia trabalha para concluir o inquérito.

“Ele é de extrema periculosidade, até porque você vê que ele é corriqueiro nesse tipo de crime que pratica. Agora, nós temos o prazo da prisão temporária, que são 30 dias [para fechar o inquérito], vamos seguir com as investigações até pra gente fechar esse caso da melhor forma possível” afirma Nathalia Figueiredo.

Com informações do cidade verde