Os policiais da Delegacia Regional de Oeiras efetuaram a prisão nesta sexta-feira, 21, de Welton Rodrigues dos Santos, conhecido como "Foguim", em menos de 24 horas após ele ter sido colocado em liberdade mediante audiência de custódia.
"Foguim" havia sido preso em flagrante pela Polícia Militar na última quarta-feira, após cometer um furto qualificado no Mercadinho Jesus, localizado no bairro Jureminha, levando consigo diversas mercadorias e uma quantia em dinheiro. Surpreendentemente, o suspeito foi liberado mediante liberdade provisória na manhã seguinte, dia 20, pela 1ª Vara da Comarca de Oeiras.
Apesar de sua recente prisão e histórico criminal, "Foguim" não se intimidou com a liberdade provisória concedida e, no mesmo dia em que deixou a prisão, tentou cometer outro furto. Segundo informações, ele invadiu uma residência no bairro Jureminha. A dona da casa não estava no momento, mas ao chegar, se deparou com o acusado dentro da residência. "Foguim" teria ameaçado a mulher e o filho dela.
Além disso, na noite desta quinta-feira, "Foguim" teria adentrado o muro de outra residência em busca de aproximadamente cinco mil reais, alegando que o dinheiro estava escondido na propriedade.
Já na manhã desta sexta-feira, 21, o proprietário do Atacadão do Cimento, localizado no Anel Viário de Oeiras, procurou a Delegacia de Oeiras para registrar um Boletim de Ocorrência relacionado a um arrombamento em seu estabelecimento. Ao chegar pela manhã, encontrou o escritório todo revirado. Um dos funcionários, que chegou por volta das 06h, avistou "Foguim" saindo das imediações do comércio. Imediatamente, os policiais saíram em diligência, conseguindo efetuar a prisão novamente em sua residência na Vila Santa Teresa.
A audiência de custódia de Welton Rodrigues dos Santos, conhecido como "Foguim", aconteceu na manhã desta quinta-feira e foi presidida pelo juiz Rafael Mendes Palludo. Surpreendentemente, a liberdade provisória foi concedida ao acusado, mesmo diante da gravidade dos delitos e dos antecedentes criminais apresentados. Contudo, o juiz estabeleceu uma série de medidas cautelares para garantir a ordem pública e evitar possíveis riscos à vítima e à comunidade.
O juiz ressaltou que o descumprimento dessas medidas pode levar à decretação de prisão preventiva do acusado. Essa decisão da justiça levanta discussões sobre a aplicação das medidas cautelares e o risco que indivíduos com antecedentes criminais podem representar à sociedade. Em grande parte, os beneficiados com essas medidas acabam por reincidir em crimes, deixando a sociedade com a clara sensação de impunidade.
Com informações do mural da vila