Uma turista brasileira denunciou uma violência sexual sofrida nos jardins da Torre Eiffel, em Paris, na França. De acordo com as informações veiculadas pelo jornal Le Parisien, o estupro ocorreu na madrugada de domingo (5/2), mas o caso só se tornou publico nesta terça-feira (7/2).
A turista, segundo a publicação, estava acompanhada da irmã mais velha quando o crime ocorreu. Elas registraram um boletim de ocorrência e o caso está sendo investigado pela 3ª circunscrição da Direção de Polícia Judiciária de Paris.
De acordo com o Le Parisien, as irmãs chamaram a polícia por volta das 5h30 da manhã e explicaram aos oficiais que conheceram os abusadores naquela noite – elas teriam se separado. A mais velha foi tocada nas nádegas e fugiu em busca da caçula.
Pouco mais distante, ela encontra sua caçula no chão com o homem em cima dela. Sua chegada teria afugentado o estuprador, que entrou em um carro preto.
À Rádio França Internacional (RFI) informou que o Consulado brasileiro na capital francesa confirmou que duas brasileiras receberam apoio jurídico e psicológico após o caso. “Vamos atuar nesse caso dentro dos limites da legislação francesa e dos acordos assinados pelos dois países”, informou o cônsul adjunto Ruy Ciarlini.
“Hoje mesmo nossa assessora jurídica e a psicológica entraram em contato com elas para oferecer os dois serviços. E tudo vai depender do que elas precisarem, do que elas desejarem. O que elas necessitarem, vamos acompanhá-las e daremos todo o apoio”.
Perigosa Eiffel
Devido à frequência de turistas nas proximidades da Torre Eiffel, frequentado diariamente por 50 mil pessoas, o local é considerado uma zona da incidentes criminais, incluindo furtos – ladrões de telefones ou joias de ouro são regularmente presos no local.
Casos semelhantes ocorreram nas redondezas da torre mais famosa do mundo. Em setembro de 2022, segundo o Le Parisien, uma turista canadense foi sequestrada e estuprada por um jovem de 19 anos. Em 2016, três homens foram presos suspeitos de um estupro coletivo também próximo no mesmo local, informou o britânico The Independent.
Com informações do Metrópoles