Um homem foi preso na quinta-feira (20) após matar um pedreiro a golpe de facadas e jogar o coração da vítima na rua em Artur Nogueira, em São Paulo, capital.
A vítima, identificada como Enilson Clímaco Pereira, de 46 anos, estava trabalhando na construção de uma casa, quando o vizinho da obra Luciano de Souza, de 37 anos, apareceu no terreno com um facão em mãos. Ele utilizou a arma para golpear e matar o pedreiro. Não satisfeito com o homicídio, o homem arrancou o coração do trabalhador e arremessou o órgão no meio da rua.
Aos agentes, Luciano confessou o homicídio e afirmou que o fez porque Enilson teria importunado sexuakmente a sua filha de 12 anos. A Polícia Civil investiga a versão dada pelo suspeito, mas, à princípio, não foi encontrada nenhuma evidência da acusação.
Foi encontrado nas priemeiras horas desse domingo, 23, um corpo sem identificação, na avenida Maranhão, sentido Norte de Teresina. Com sinais de violência, a vítima parece ter recebido golpes de faca.
A ocorrência foi atendida por guarnições do 9º Batalhão de Polícia Militar, que isolaram a área para o trabalho pericial da Polícia Técnico Científica. O homem estava sem camisa e vestindo um calção preto, apresentava sinais de perfuração na região do pescoço e seu corpo estava envolto em um lençol que tinha a marca de um motel.
A suspeita é de que a vítima tenha sido assassinada em outro local e desovada ali na avenida Maranhão. O crime será investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
O corpo foi recolhido para a sede do Instituto Médico Legal (IML).
Um criminoso foi flagrado pelas câmeras de segurança, nesse domingo, 23, invadindo as instalações do Conselho Regional de Enfermagem - Coren, representação de Floriano-PI.
O homem, que age tranquilamente após invadir as dependências, sai do local levando um aparelho de TV do Coren (Conselho Regional de Enfermagem). As instalações do órgão ficam à Rua Fernando Marques, centro de Floriano.
O ex-deputado Roberto Jefferson se entregou à polícia na noite deste domingo (23) após atacar policiais federais e passar 8 horas desrespeitando ordem do Supremo Tribunal Federal (STF).
Ele jogou três granadas e deu tiros de fuzil em agentes que foram cumprir o mandado de prisão em sua casa, na cidade de Comendador Levy Gasparian, no interior do Estado do Rio de Janeiro.
Ele foi preso por violar medidas de prisão domiciliar e também detido em flagrante sob a acusação de tentativa de homicídio.
O ex-deputado foi levado à sede da PF, no Centro do Rio de Janeiro. Depois seguiu para o Instituto Médico Legal, para exame de corpo de delito, e para Bangu 8.
Veja os principais pontos sobre o ataque:
Jefferson cumpria prisão domiciliar, determinada no inquérito sobre uma organização criminosa que atenta contra o Estado Democrático de Direito. Ele descumpriu várias medidas da prisão domiciliar, como passar orientações a dirigentes do PTB, usar as redes sociais, receber visitas, conceder entrevista e compartilhar fake news que atingem a honra e a segurança do STF e seus ministros, como ao ofender a ministra Cármem Lúcia. Por causa de todos estes descumprimentos, Alexandre de Moraes revogou a prisão domiciliar e determinou sua volta ao regime fechado.
Neste domingo (23), a Polícia Federal foi cumprir a ordem de prisão e foi atacada por Roberto Jefferson com granadas e fuzil - mesmo que ele não tenha direito de portar arma de fogo. Dois agentes foram feridos. A PF revidou o ataque, mas não invadiu a casa do ex-deputado.
Jair Bolsonaro repudiou as ofensas a Cármem Lúcia e a ação armada, mas criticou o inquérito do STF e determinou a ida do ministro da Justiça, Anderson Torres, ao local. A presença do ministro foi um pedido do próprio Roberto Jefferson, informa o colunista Valdo Cruz.
Ele se entregou após 8 horas descumprindo a decisão do STF. Ele foi preso por não cumprir as medidas condicionais e também detido em flagrante por tentativa de homicídio.
Após a prisão, Moraes disse no Twitter: "Parabéns pelo competente e profissional trabalho da Polícia Federal, orgulho de todos nós brasileiros e brasileiras. Inadmissível qualquer agressão contra os policiais. Me solidarizo com a agente Karina Oliveira e com o delegado Marcelo Vilella que foram, covardemente, feridos."
O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse: "Como determinei ao ministro da Justiça, Anderson Torres, Roberto Jefferson acaba de ser preso. O tratamento dispensado a quem atira em policial é o de bandido. Presto minha solidariedade aos policiais feridos no episódio." A prisão de Roberto Jefferson foi determinada por Alexandre de Moraes, e não por Bolsonaro.
Bolsonaro também disse em uma live neste domingo que "não tem uma foto" com Roberto Jefferson, apesar de ter posado várias vezes com o aliado no Planalto.
A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal disse que "é totalmente inaceitável qualquer tipo de violência contra policiais federais".
A operação policial que está ocorrendo em Floriano-Piauí, em várias partes da cidade, está contando com dezenas de policiais. Cerca de 19 mandados de prisão devem ser cumpridos. Já houve apreensão de armas e os conduzidos estão sendo identificados.
As forças policiais locais receberam apoio de um grupo de Teresina e estão fazendo abordagem nos mais diferentes bairros. Veja mais um homem que foi abordado e levado à Central de Flagrantes da Polícia Civil, regional de Floriano.