Na tarde de ontem (17), por volta das 15h00, uma equipe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizava uma ação fiscalizatória na BR 135, no município de Gilbués, quando presenciou um veículo I/TOYOTA HILUX transitando pela contramão de direção. Imediatamente, a equipe da PRF realizou a abordagem ao veículo para fiscalização e, em conformidade com as normas do Código de Trânsito Brasileiro, ele foi autuado pela conduta irregular (art. 186).
O condutor, um homem de 47 anos, foi identificado durante a fiscalização. Ao ser questionado se havia consumido bebida alcoólica, o motorista admitiu ter ingerido, porém, recusou-se a realizar o teste de etilômetro. Em decorrência dessa recusa, o condutor foi autuado de acordo com o artigo 165-A do Código de Trânsito Brasileiro.
Durante a inspeção veicular, os policiais encontraram um revólver com quatro munições intactas escondido sob o carpete, no lado do passageiro. Quando indagado sobre a posse da arma de fogo, o condutor afirmou que pertencia a seu pai, mas não apresentou qualquer documentação legal para comprovar a propriedade do armamento. Após consultas nos sistemas, constatou-se que a arma de fogo não possuía registro.
Diante dos fatos constatados, o homem foi conduzido à Delegacia Regional de Polícia Civil de Gilbués, no Piauí, onde será responsabilizado pelo crime de porte ilegal de arma de fogo e munições.
Na manhã desta quinta-feira, 18, a Polícia Civil do Piauí deflagrou uma operação contra suspeitos que compravam veículos utilizando meios fraudulentos para obtenção de crédito bancário. Os mandados estão sendo cumpridos em Teresina, Timon (MA) e Fortaleza (CE), e até o momento quatro pessoas foram presas.
Em entrevista ao Notícia da Manhã, o delegado Humberto Mácola, da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática, informou que os alvos enganavam as vítimas com falsas promessas de emprego para conseguir os documentos delas e realizar a compra dos carros sem consentimento. Com uma selfie dessas pessoas, o grupo conseguia realizar os financiamentos nos bancos.
“Esse crime acontecia através de uma oferta de emprego. Os criminosos ofereciam um emprego muito atrativo e no momento em que a vítima aceitava o emprego, eles abordavam, pegavam os documentos e faziam o que nós chamamos de golpe da selfie. No momento em que eles diziam que iam pegar uma imagem para o cadastro, crachá da empresa, eles apontavam a câmera pro rosto da vítima e ali o aplicativo do banco já estava aberto e eles conseguiam pegar toda a documentação através de uma empresa que era utilizado um CNPJ e eles conseguiam esse acesso ao banco também e o financiamento era feito", explicou o delegado. Com toda a documentação em mãos, os criminosos descartavam as vítimas que eram surpreendidas com a cobrança do financiamento.
"A vítima era descartada, não era procurada mais e depois de algum tempo, a vítima era surpreendida com cobranças desse banco com um financiamento de um carro que ela nem sabia que existia”, acrescentou Humberto Mácola.
O titular da DRCI informou ainda que em Teresina, uma das empresas que tinha seu CNPJ utilizado para praticar os golpes, tinha conhecimento sobre o crime.
“Uma empresa de veículos de um dos alvos, que se encontra foragido, ele era um representante da empresa do Ceará que estava aqui, que é o alvo também nosso lá no Ceará, e as investigações apontam que pelo menos a daqui de Teresina tinha conhecimento”, disse.
Humberto Mácola destacou que até o momento dez vítimas foram identificadas e que a quantidade pode aumentar. O prejuízo dos golpes já chega em torno de R$ 600 mil e as investigações do caso começaram em 2022.
O delegado faz um alerta para que as pessoas desconfiem de ofertas muito vantajosas com o uso de selfies.
“Desconfiem de toda oferta muito vantajosa, muito rápida, em primeiro lugar. Em segundo lugar, não permita que quem quer que seja utilize a sua selfie, a sua imagem, essa já é um crime comum em São Paulo, inclusive por entregadores de aplicativo que chegam na casa da pessoa dizendo que tem um prêmio, pedem para fazer a comprovação desse prêmio e capturam a imagem para fazer financiamento. Então tome muito cuidado com essas ofertas vantajosas", reforça.
A ação policial foi desenvolvida pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática, com apoio da Gerência de Polícia Especializada, Polinter e 11° Delegacia de Polícia de Teresina.
Uma operação da Polícia Federal com o Ministério Público do Trabalho (MPT-PI), o Ministério do Trabalho e Previdência e o Ministério Público Federal (MPF-PI) resgatou 24 trabalhadores em situação análoga à escravidão em pedreiras nos municípios de Jerumenha, Regeneração, Cristino Castro e Rio Grande do Piauí.
Os trabalhadores foram encontrados em situações de submissão a trabalhos em jornadas exaustivas, de exposição ao risco de acidentes e de sujeição a condições degradantes. As fiscalizações ocorreram no período de 8 a 11 de maio.
Os órgãos constataram ausência de abrigo contra a chuva e animais, locais inapropriados para alimentação, ausência de instalações sanitárias adequadas, não fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), de instrumentos de trabalho e de materiais de primeiros socorros, e ausência de formalização do vínculo empregatício.
Mais de 20 trabalhadores são resgatados em situação análoga à escravidão em pedreiras de quatro cidades do Piauí — Foto: Divulgação /PF-PI
Foram lavrados autos de infração para os responsáveis pelas atividades econômicas, notificações para cessação de atividades, regularização de diversas outras obrigações trabalhistas e fixação de indenização por danos morais individuais e coletivos, em razão da exploração da vulnerabilidade social dos trabalhadores.
Os resgatados foram informados sobre as condições degradantes às quais estavam sendo submetidos e orientados a regressar às suas cidades de origem.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou uma apreensão de drogas na tarde desta quarta-feira (17), na cidade de Picos-PI. Durante uma abordagem de rotina na BR 316, os agentes da PRF encontraram mais de 14 kg de cocaína em um veículo Renault/Kwid.
A ação ocorreu por volta das 13h45, quando os policiais abordaram o carro que trafegava pela rodovia federal. Durante a fiscalização, os agentes perceberam um comportamento nervoso por parte do condutor, o que levantou suspeitas. Diante disso, foi realizada uma busca minuciosa no veículo, resultando na descoberta dos tabletes de droga.
Os tabletes, envoltos em plástico, estavam escondidos em compartimentos ocultos no interior do veículo. Seis invólucros foram encontrados dentro do banco traseiro, outros quatro estavam debaixo do banco traseiro. Por fim, mais quatro pacotes foram encontrados dentro do painel do veículo. Após a apreensão, foi constatado que a substância se tratava de cloridrato de cocaína, totalizando 14,8 Kg. A droga, avaliada em R$ 2,6 milhões no mercado ilegal, foi prontamente apreendida pela PRF.
O condutor do veículo, um homem de 24 anos, natural do estado do Rio Grande do Norte, informou que havia pego a droga em Teresina e a levaria para Natal (RN). Segundo ele, receberia o valor total de R$ 3.000,00 para fazer o transporte do ilícito. Ele foi preso em flagrante e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Picos, onde será indiciado por tráfico de drogas.
A operação policial que está ocorrendo em Floriano-Piauí, em várias partes da cidade, está contando com dezenas de policiais. Cerca de 19 mandados de prisão devem ser cumpridos. Já houve apreensão de armas e os conduzidos estão sendo identificados.
As forças policiais locais receberam apoio de um grupo de Teresina e estão fazendo abordagem nos mais diferentes bairros. Veja mais um homem que foi abordado e levado à Central de Flagrantes da Polícia Civil, regional de Floriano.