Nessa quarta-feira, 11, a Polícia Civil do Piauí realizou a Operação Ouro de Tolo, nome que faz alusão aos envolvidos investigados por crime de roubo a uma joalheria na cidade de Buriti dos Lopes, ocorrido no início do ano, da qual foi subtraído um valor vultoso em joias.
Na operação, coordenada pela Delegacia de Buriti dos Lopes, foram cumpridos 04 (quatro) mandados de prisão preventiva e 02 (dois) de busca e apreensão.
De acordo com o delegado Herbster Santos, durante investigações, policiais civis constataram a participação de pelo menos seis pessoas, entre executores direto, e demais responsáveis pela logística do crime. “Essa logística incluía providenciar veiculo para ação e fuga do local do roubo”, acrescentou o delegado.
Os presos vão participar de audiência de custódia que decidirá sobre sua permanência ou não sob custódia do estado.
Na noite dessa quarta-feira, 11, um eletricista identificado como José Cláudio da Silva, de 51 anos, foi assassinado a tiros, no bairro Santa Bárbara, zona Leste de Teresina.
De acordo com informações apuradas, José Cláudio estava bebendo na companhia de uma mulher em frente a um bar quando foi surpreendido por dois homens armados em uma motocicleta.
A vítima foi atingida com dois tiros na cabeça, não resistiu aos ferimentos e morreu no local. O Instituto Médico Legal (IML) foi acionado para remover o corpo.
A polícia relatou que uma das hipóteses para a motivação do crime seria uma possível vingança contra o filho da vítima, conhecido como Nego Adriano, que está preso e teria ligação com uma facção criminosa. Nego Adriano é suspeito de envolvimento em em mais de dez assassinatos, e a morte de José Cláudio poderia ser uma retaliação.
O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) está responsável pela investigação do caso.
APolícia Rodoviária Federal (PRF) realizou, na tarde de ontem (11), uma fiscalização que resultou na apreensão de mais de 5 kg de cocaína durante uma abordagem de rotina na BR-135, no KM 407, próximo à cidade de Redenção do Gurguéia, sentido Bom Jesus-PI.
Por volta das 16h30, uma equipe da PRF abordou um veículo FIAT/MOBI, conduzido por um homem de 36 anos. Durante a fiscalização, o motorista apresentou uma CNH regular, contudo, foi identificada uma divergência nos dados do proprietário do veículo. Segundo a documentação, o carro pertencia à empresa, enquanto no sistema constava como proprietária uma particular. Questionado sobre a incongruência, o condutor explicou que o veículo havia sido emprestado por um mecânico, enquanto seu carro pessoal estava em manutenção. Ele ainda afirmou que estava vindo de Brasília, onde trabalha, para passar 15 dias de férias em Teresina, local onde morou boa parte de sua vida.
A partir dessa aparente contradição, a equipe da PRF realizou uma vistoria mais detalhada no veículo, o que levou à decisão de conduzi-lo à Unidade Operacional da PRF (UOP) em Bom Jesus-PI. Na UOP, os agentes verificaram que a porta dianteira esquerda do carro apresentava uma movimentação anormal. Ao investigar a área, foi encontrada uma substância escondida na estrutura do veículo.
Questionado novamente, o condutor demonstrou comportamento suspeito, insistindo em falar com a esposa e tentando justificar a necessidade de sair da unidade alegando fome. Durante a inspeção minuciosa em todo o veículo, foram encontrados cinco tabletes de substâncias ilícitas, embaladas com plástico filme, totalizando 5,276 kg de cocaína.
Diante dos fatos, o condutor do veículo foi preso em flagrante por tráfico de drogas. O veículo e os entorpecentes foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil de Bom Jesus-PI, onde o exame pericial confirmou que a substância apreendida se tratava de cloridrato de cocaína.
A PRF reafirma seu compromisso no combate ao tráfico de drogas e a segurança nas rodovias federais, destacando a importância das fiscalizações rotineiras para a repressão de atividades ilícitas no Piauí.
Nesta quarta-feira, 11, a Polícia Federal deflagrou, a operação Cherut, que teve como alvo um candidato a vereador do partido Agir em Teresina, suspeito de liderar uma organização criminosa envolvida em fraudes bancárias. O grupo extorquia um gerente da Caixa Econômica Federal para a liberação de empréstimos fraudulentos em nome de empresas fictícias. Na residência do candidato, localizada na zona Sudeste de Teresina, foram apreendidos documentos, mídias e o telefone celular.
De acordo com o delegado responsável pela operação, Marco Antônio Nunes, "até o momento do cumprimento, o máximo que a gente tinha de informação era que ele era um operador, mas agora já é possível constatar que ele é um dos cabeças do esquema". Além do candidato, outras cinco pessoas foram identificadas como membros do grupo, sendo três delas de Teresina.
A operação contou com cinco mandados de busca e apreensão, sendo um em Teresina e os demais em São Paulo. Na capital paulista, um casal de Teresina foi preso ao tentar regularizar a documentação falsa das empresas de fachada utilizadas no esquema.
Até o momento, a investigação aponta a criação de 35 empresas fantasmas, gerando um prejuízo estimado em R$ 3 milhões à Caixa Econômica, na modalidade Giro CAIXA. O grupo cooptava "laranjas" para abrir as empresas e, sob ameaças, o gerente da Caixa liberava os empréstimos fraudulentos.
As investigações seguem em andamento, e os envolvidos poderão responder pelos crimes de extorsão, falsificação de documentos, estelionato e formação de quadrilha.