O titular do 6º DP, delegado Edvan Botelho está aguardando a chegada dos depoimentos dos presos pela Polícia Civil do Maranhão na operação “Detonando”, na qual foram presos os acusados de terem matado o jornalista Décio Sá. Os criminosos teriam relação com a morte do empresário Fábio Brasil, assassinado na avenida Miguel Rosa, no dia 31 de março deste ano.
De acordo com Botelho, os depoimentos devem chegar nesta quinta-feira, 14, e contém informações importantes para concluir o inquérito de empresário. O depoimento que mais desperta interesse no caso é o do pistoleiro Jhonatan Sousa Silva, que teria sido contratado por R$ 100 mil para executar Fábio Brasil, mas teria recebido apenas R$ 20 mil e por isso entregou todo o bando. O acusado confessou a morte de Décio.
Nesta quinta-feira, o Edvan Botelho ainda irá conversar com membros do Ministério Público e deverá solicitar a prisão preventiva dos acusados. Ele disse ainda que no final de semana um delegado da polícia civil do Maranhão virá a Teresina para se informar do caso e traçar a relação entre os crimes.
Cidade verde
O homem suspeito de ter matado o jornalista Décio Sá, no Maranhão, diz ter cometido mais de 20 assassinatos. A polícia diz que o atirador, Jonathan Silva, confessou crimes “sob encomenda”. A morte de Sá teria sido encomendada por R$ 100 mil. Fábio Aurélio do Lago estava dormindo quando a polícia invadiu a casa dele, num bairro de classe média em São Luís, no Maranhão. Ele e mais seis pessoas foram presas suspeitas de praticar agiotagem e de fazer negociatas junto a prefeituras do Maranhão, Pará e Piauí.
das Graças Soares, 63 anos, natural de Tocantins, que se evadiu após o acidente. 
