Antônio Gonçalves (foto), 64 anos, era delegado de 1982 e trabalhava como superintendente da Polícia Judiciária de Goiás. Natural do município de Pedro II, deixou o Piauí ainda jovem. Formou-se em Direito e fez carreira na policia goiana. Era pai de três filhos. Respeitado, recebeu título de cidadão goiano. Chegou a disputar eleição para deputado estadual e foi candidato ao cargo de Delegado Geral.
O delegado ficou conhecido ao trabalhar no Caso Pedrinho, sequestrado em Brasília/DF e reencontrado 16 anos depois, em 2002. Vilma Martins Costa, que o garoto acreditava ser sua mãe, foi presa.
O acidente
Segundo sites nacionais, o helicóptero caiu no final da tarde na zona rural de Piranhas após deixar a cidade de Dorvelândia, onde no final de abril sete pessoas foram mortas em uma chacina. As causas ainda são desconhecidas. Corpos foram encontrados carbonizados. Há suspeita de que a aeronave, que retornava para a capital Goiânia após a reconstituição do crime, tenha explodido no ar. Ela saiu da revisão na última segunda-feira.
Estavam na aeronave, além do delegado piauiense: Bruno Rosa Carneiro (delegado e chefe-adjunto do Grupo Aeropolicial), o piloto da aeronave Osvalmir Carrasco Melati Júnior (Delegado – Chefe do Grupo Aeropolicial), Jorge Moreira da Silva (Delegado Titular da Delegacia Estadual de Repressão a Roubos de Cargas), Vinícius Batista da Silva (Delegado – Titular da delegacia de Iporá), Marcel de Paula Oliveira (Perito criminal – Lotado em Quirinópolis), Fabiano de Paula Silva (Perito Criminal – Lotado em Iporá) e o acusado da chacina Aparecido de Souza Alves, 23 anos.
A chacina
No dia 28 de abril, sete pessoas foram degoladas em uma fazenda na cidade de Doverlândia, 340 quilômetros distante de Goiânia. Foram mortos o proprietário da fazenda, um filho de 22 anos, um empregado e quatro vizinhos que foram entregar um presente de casamento. Os corpos foram achados dentro de um banheiro por outros vizinhos e nas proximidades.