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bruno19112012Nesta segunda-feira, 19, o ex-goleiro Bruno Fernandes de Souza e outros quatro réus começam a ser julgados, por júri popular, por cárcere privado e morte de Eliza Samudio, de 25 anos, ex-amante do jogador. Bruno é acusado pelo Ministério Público de ser o mandante do crime ocorrido em 2010. O julgamento acontece no Fórum de Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte, em Minas Gerais.

 

A partir das 9h desta segunda-feira, sete jurados decidirão o destino dos réus, em júri presidido pela juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues. A previsão é que o julgamento dure pelo menos duas semanas.

 

Ao todo, 30 testemunhas serão ouvidas, – cinco de acusação, que serão ouvidas primeiro, e 25 da defesa- cinco de cada réu. Não há limite de tempo para cada testemunha. Depois, acusação e defesa apresentam seus argumentos. Por último, o júri se reúne em uma sala secreta para responder a quesitos formulados pelo juiz com "sim" e "não". De posse da decisão do júri, caberá à juíza decretar a soltura ou dosar pena dos réus.

 

Apenas pessoas credenciadas poderão entrar no fórum, que terá reforço policial e detector de metais. Segundo o comando da Polícia Militar, de 40 a 50 policiais serão empregados na segurança todos os dias durante as duas semanas previstas de julgamento.

 

Segundo a Autarquia Municipal de Trânsito e Transportes de Contagem (TransCon), apenas uma pequena rua, que dá acesso ao Fórum e à Escola Municipal Dona Babita Camargos, será interditada durante todo o julgamento. As pessoas que precisarem entrar no fórum terão que usar a portaria lateral. Aqueles que precisarem chegar à escola deverão contornar o fórum pela parte de trás, seguindo as sinalizações da Transcon.

 

De acordo com o Ministério Público, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, e um primo de Bruno sequestram Eliza e o filho no Rio de Janeiro e os levaram até o sítio do goleiro, em Esmeraldas, Minas Gerais. Dayanne Rodrigues do Carmo, ex-mulher de Bruno, e Fernanda Castro, ex-namorada, também teriam participado do sequestro. O Ministério Público alega que Bruno arquitetou o crime por não querer assumir o filho que teve com Eliza nem pagar pensão alimentícia.

 

Eliza e o filho, segundo a Promotoria, teriam sido mantidos em cárcere privado durante sete dias. Depois foram levados por Macarrão e pelo primo do goleiro à casa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, na cidade de Vespasiano, no dia 10 de junho de 2010. Bola a teria estrangulado e sumido com o corpo, que ainda não foi encontrado.

 

Bruno e os demais acusados negam a versão. Mesmo sem o cadáver da vítima, o júri popular, que julga crimes contra a vida, pode acontecer graças a indícios e testemunhas.

 

O bebê Bruninho, filho de Eliza com Bruno, foi achado 15 dias depois, em Ribeirão das Neves, MG, na casa de conhecidos da ex-mulher do goleiro. Um exame de DNA comprovou a paternidade de Bruno, e a criança, hoje com dois anos e nove meses, vive com a avó materna em Campo Grande (MS). Sônia de Fátima Moura, que viajará até Minas Gerais para acompanhar o julgamento, disse ao G1 que espera que os oito réus sejam condenados e que falem onde está o corpo da filha.

 

Dos nove acusados, cinco serão julgados pelo júri-popular que começa nesta segunda. Dois serão julgados separadamente – Elenílson Vitor da Silva e Wemerson Marques de Souza. Sérgio Rosa Sales, primo de Bruno, foi morto a tiros em agosto. O outro suspeito, Flávio Caetano Araújo, que chegou a ser indiciado, foi absolvido. (Veja o perfil de cada réu)

 

Investigações

 

O inquérito foi encerrado pela polícia com base em laudos, vídeos, depoimentos, multas e outros documentos que servirão de material durante o julgamento. Entre eles estão um laudo atestando a presença de sangue de Eliza em um dos carros de Bruno, depoimentos de dois primos incriminando o goleiro, multas de trânsito comprovando viagem dos acusados entre o Rio de Janeiro e Minas Gerais e uma conversa de vítima com amigos na internet, na qual fala sobre o medo que sentia.

 

Eliza também havia prestado queixa contra o atleta quando ainda estava grávida, dizendo que ele a forçou, armado, a tomar abortivos. Ela ainda deixou um vídeo dizendo que poderia aparecer morta se não tivesse proteção.

 

Confronto de versões

 

Desde o início das investigações, em junho de 2010, todos negam o crime, mas, a cada troca de advogados, as declarações dos principais acusados mudaram.

 

Na primeira versão sobre o caso, ao ser questionado sobre a denúncia anônima afirmando que Eliza havia sido morta, o goleiro disse que ela deixou o filho com Macarrão, o amigo a quem chamou de "funcionário", e que não a via há dois meses. Mais tarde, seria divulgada a tatuagem do amigo do goleiro: "Bruno e Maka. A amizade, nem mesmo a força do tempo irá destruir, amor verdadeiro".

 

Bruno e Macarrão acabaram condenados pela Justiça do Rio em outro processo por cárcere privado e sequestro de Eliza. Naquele julgamento, em novembro de 2010, o goleiro disse que havia mentido na primeira declaração a jornalistas e que encontrou Eliza no sítio. Em recurso, a Justiça do Rio reduziu a pena para 1 ano e 2 meses, e o caso foi extinto.

 

Em março de 2012, o novo advogado de Bruno, Rui Pimenta, afirmou que o goleiro admitiria no júri que Eliza está morta e que Macarrão teria tomado a decisão de matar a jovem.

 

Reportagem da revista "Veja" em julho, afirmava que Bruno teria mandado uma carta para Macarrão usar o "plano B", que seria assumir a culpa sozinho. A defesa de Bruno confirmou a carta. A defesa de Macarrão nega esta versão, e a de Bola a classifica como "suicida".

 

O mesmo advogado agora afirma que Bruno vai negar a morte de Eliza. "É ficção", disse no último dia 11 de novembro.

 

 G1

belchiorNo Uruguai, um dos maiores ídolos da MPB está sendo procurado pela polícia. O motivo? Uma dívida de seis meses em diária de um hotel quatro estrelas.

 

“É um patrimônio cultural brasileiro e é uma vergonha que tenha um comportamento assim”, diz a gerente do hotel.

Uma história que se repete. Em 23 de agosto de 2009, amigos, parceiros e até parentes do cantor e compositor Belchior contavam que ele havia desaparecido. A notícia foi destaque no Brasil e até no exterior. Encontrado numa pequena cidade do Uruguai, o cantor não quis falar da vida pessoal nem sobre as dívidas que lhe cobravam.

 

Esta semana foi a vez de um hotel uruguaio dar queixa na polícia contra o cantor. Segundo a gerente Maria da Rosa, Belchior deve mais de R$ 30 mil em diárias e serviços.

 

O hotel fica na cidade de Artigas, perto da fronteira. Belchior e a mulher, Edna, se hospedaram no local em julho do ano passado. Para a gerente, o casal disse que passaria apenas 15 dias, mas foi ficando, e até maio deste ano pagava o hotel semanalmente, sempre em dinheiro.

 

“O último pagamento foi em 4 de maio”, lembra Maria.

 

Depois do dia 4 de maio, Belchior e a mulher pararam de pagar as contas, alegando que o dinheiro deles estava bloqueado no Brasil. A boa vontade da gerente ainda durou seis meses. No começo de novembro, segundo Maria da Rosa, Belchior disse que iria pedir ajuda ao consulado brasileiro. Na segunda-feira passada ele saiu com a mulher do hotel e nunca mais voltou.

 

No mesmo dia, Maria da Rosa registrou um Boletim de Ocorrência contra o casal.

 

“Desapareceram. Decidimos fazer uma queixa na polícia contra o senhor Belchior e sua mulher, Edna Assunção de Araújo”.

 

A polícia de Artigas enviou um informe a todas as delegacias do Uruguai. O comissário Hector de Los Santos explica que, se for encontrado, Belchior não vai ser preso, porque o não pagamento de dívida não é crime no país.

 

Durante o período de um ano e meio em que morou em Artigas, Belchior costumava passar a maior parte do tempo dentro do quarto 309. Quando ele e a mulher deixaram o hotel, na última segunda-feira, deixaram para trás várias roupas, material de trabalho, malas, três quadros comprados no Uruguai e até o computador.

 

O cantor também deixou muita coisa para trás no Brasil. Como o carro abandonado há cinco anos no aeroporto em Congonhas, em São Paulo, onde ele vivia antes de ir para o Uruguai. Só em diárias, a dívida já passa dos R$ 94 mil. O Fantástico também mostrou um carro de luxo que Belchior largou em um estacionamento em um bairro nobre da capital paulista.

 

“Deve dar por volta de uns seis anos mais ou menos”, disse Francisco dos Santos, sócio do estacionamento.

 

Os donos do estacionamento entraram na Justiça para cobrar o dinheiro.

 

“Na época que eu movi a ação, a dívida era mais ou menos R$ 10 mil”, lembra Francisco.

 

O carro foi levado para um depósito público e a dívida com o estacionamento já está em R$ 15 mil.

 

“Não espero reaver esse dinheiro. Com certeza não”, ressalta o sócio do estacionamento.

O Fantástico voltou ao endereço da casa que Belchior alugava em São Paulo para pintar quadros. Ela foi vendida, e no terreno está sendo construído um prédio. O dono da casa diz que não recebeu os aluguéis atrasados. “Ele deve hoje, acho que uns R$ 80 mil, computando juros e tudo”, afirma Antonio Elias, ex-dono da casa.

 

Somando as dívidas do hotel, dos carros e do aluguel da casa, o total chega a quase R$ 220 mil. O ex-produtor artístico de Belchior conta que até hoje ele recebe propostas para apresentações. “Eu gostaria que ele voltasse a fazer shows. Ele tem muitos fãs pelo Brasil”, disse Célio Silva, produtor artístico.

 

O Fantástico procurou Belchior no Brasil e no Uruguai para falar sobre a nova dívida, mas ele não foi encontrado.

 

“Ele tem que voltar. Eu encontro as pessoas na rua e sempre me perguntam dele. É uma pessoa querida”, destaca o ex-produtor.

 

G1

 

A Polícia Rodoviária Federal divulgou na manhã deste domingo (18), o resultado parcial da Operação Proclamação da República, que começou na última quarta-feira (14) e termina hoje à meia-noite. Até o momento, foram contabilizados 27 acidentes, 18 feridos e seis mortos.

 

Na manhã da quarta-feira houve um acidente do tipo colisão traseira envolvendo os veículos Honda CG 125 FAN KS e o GM Classic LS em Patos do Piauí, na altura do quilômetro 518 da BR 407, vitimando fatalmente o passageiro da moto, Jacinto Gomes Ferreira.

 

Na quinta-feira (15) à tarde o ciclista Antônio Lima dos Santos foi atropelado por um caminhão no quilômetro 190 da BR 230, em Oeiras. À noite, ocorreu uma colisão traseira no quilômetro 19 da BR 316 entre um veículo de carga, que evadiu-se do local, e uma motocicleta Honda Fan 125, cujo condutor não identificado morreu na hora e teve seu corpo encaminhado ao IML.

 

No mesmo dia, na cidade de Campo Maior, um automóvel Corolla atropelou o pedestre Francisco Epifânio Alves Pereira, 45 anos, no quilômetro 273 da BR 343. Em Pedro II, na altura do quilômetro 43 da BR 404, houve uma colisão traseira envolvendo veículos Honda/ Bis 125 ES, conduzido por Antônio do Nascimento Lima, que morreu no local, e o Fiat/Uno CS, cujo motorista evadiu-se.

 

Em Água Branca/PI, no quilômetro 443 da BR 343, na noite deste sábado, houve um acidente do tipo colisão traseira, envolvendo os veículos Ford F 250 e uma Honda CG 125, sem placa, que vitimou fatalmente a passageira Conceição de Maria Ferreira Vale, 43 anos.

 

Motoristas embriagados
Durante o período da operação, 23 motoristas foram flagradas dirigindo sob efeito de bebida alcoólica. Destes, cinco condutores foram presos e encaminhado às Delegacias de Polícia para responsabilização pelo crime de embriaguez ao volante que prevê pena de reclusão de seis meses a três anos. Ao todo, foram uma prisão em Picos, três em Parnaíba e uma Teresina.

 

Excesso de Velocidade


A fiscalização do excesso de velocidade efetuada com equipamento radar permitiu o flagrante de 515 veículos que eram dirigidos em velocidade acima da permitida pelo Código de Trânsito Brasileiro. Esta legislação prevê multas que variam de R$ 85,00 a R$ 540,00. O valor é definido em função do excesso verificado sobre o limite estabelecido para a via.

 

Com informações da PRF

 

Informações preliminares indicam que a ação criminosa que culminou com a morte do motorista de Van, Valdene Lima, teve motivação passional. O suposto mandante do crimeque que ocorreu nesta semana na cidade de Esperantina, interior do Piauí, é conhecido como “Trovão”, que prestou esclarecimentos à polícia na manhã desse sábado, 17.

 trovao

“Tivemos informações de que o Trovão já havia jurado a vítima de morte. No período das eleições, eles tiveram uma discussão por que estavam disputando a mesma mulher. O acusado de ser o mandante já é conhecido da polícia por envolvimento com drogas e outros delitos”, disse o delegado Lucas Craveiro.

 

Valdene Lima foi morto com três disparos de arma de fogo enquanto conduzia uma Van que fazia linha de Matias Olímpio à Teresina.

 

 

 

 

 

 

portalesp