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Cinco dos seis acusados de explodir o caixa eletrônico do Banco do Brasil de Baianópolis, na região Oeste da Bahia, na madrugada dessa quinta-feira, 09 de maio, foram transferidos no início desta tarde para o Complexo Policial de Barreiras, naquele Estado. Eles foram identificados por Adailton Alcântara (vulgo Ditinho), comerciante barreirense, Jaqueline Marques da Silva, natural do Piauí, companheira de convívio de Ditinho; José Antonio Mendes da Silva, natural de Brasília/DF; Juan Amorim da Silva, também de Brasília/DF e Félix Nunes da Silva, natural de Goiânia/GO.
De acordo com Marcos Antônio Oliveira, delegado do Grupo Avançado de Repressão a crimes contra Instituições Financeiras (Garcif), para confirmar a identidade de dois dos envolvidos, estava mantendo contatos com o serviço de inteligência da polícia do Goiás e do Distrito Federal.
Com eles, a Cipe/Cerrado apreendeu seis bananas de dinamites, um cilindro, aproximadamente um quilo de explosivo gel, R$ 3.560,00 em cheques diversos, R$ 1.010,00 em moedas, R$ 1.350,00 em cédulas; munições de vários calibres, uma sacola com certa quantidade de maconha, documentos e chaves de veículos, um pé de cabra, quatro rádios comunicadores, uma máquina fotográfica, aparelhos celulares e três automóveis.
Os veículos são: um VW/Saveiro, cor vermelha, um Fiat/Uno, cor cinza, placa de Barreiras e um VW Gol de cor branca, placa de Brasília, que foi encontrado abandonado em Missão do Aricobé, Angical/BA. Este carro, segundo a polícia, tem apenas o banco do motorista, e provavelmente foi adaptado para transportar o cilindro de oxigênio, o maçarico e produtos roubados.
Segundo Tenente Mocitaiba, comandante da ação desta quinta-feira, os explosivos destruíram totalmente o terminal bancário e o barulho assustou os moradores da pequena cidade de Baianópolis. Eles estão preocupados, porque ficaram dois meses pagando suas contas e resolvendo outros compromissos bancários em municípios vizinhos, com o fechamento da agência, causado pelo assalto ocorrido em 04 de fevereiro deste ano.
A reforma da agência demorou a acontecer e os usuários foram penalizados. Na ocasião, quatro membros da quadrilha formada por 10 homens, foram mortos e dois terminaram presos.
Jornal Nova Fronteira e Portal Alô Alô Salomão