Na Tarde de ontem, 06, duas agências dos Correios foram alvos de bandidos armados, nos municípios de José de Freitas e Castelo do PI. Nos dois casos, os criminosos agiram em dupla, chegaram em uma motocicleta e levaram a arma do segurança. A Polícia Civil acredita que todos façam parte da mesma quadrilha.

Em José de Freitas, a 48 km de Teresina, os bandidos não conseguiram levar dinheiro e a ação foi abortada porque um cliente acionou a polícia.

"Os dois chegaram à agência por volta das 14:00h e só não levaram o dinheiro, pois fomos acionados e chegamos rapidamente ao local. Montamos barreiras na estrada da Meruoca, o Rone foi acionado, mas eles ainda conseguiram fugir em um veículo prata que estava dando apoio", disse Gilson Ferreira, coordenador de Polícia Civil de José de Freitas.

Em Castelo do Piauí, a 190 km de Teresina, a ação ocorreu por volta das 17:00h e demorou cerca de 50 minutos. O caso está sendo investigado pelo delegado Igor Gadelha e a agência continua isolada. De acordo com o Policial Militar, Elias Júnior, funcionários e clientes foram feitos reféns e a ação ocorreu de forma silenciosa e sem violência.

"Os dois chegaram armados, mas não agiram com violência. Não levaram pertences pessoais e ainda deixaram os clientes depositarem o dinheiro e disseram que só queriam levar o dinheiro da própria agência", conta o PM.

Elias Júnior informa que a dupla ainda levou o HD de um computador, mas informações armazenadas de outras câmeras de seguranças auxiliarão nas investigações.  A quantia em dinheiro levada não foi divulgada.

Com informações do cidadeverde

O jornalista Tarciso Carvalho foi vítima de assalto na região da Santa Maria da Codipi, zona Norte de Teresina, no final da tarde de ontem, 06, por dois homens em uma moto. Ele teve as sobrancelhas raspadas e parte de suas roupas queimadas, além de objetos e dinheiro roubados durante a ação.

Segundo o jornalista, o crime aconteceu por volta das 17:30h quando chegava à casa de um amigo e um homem desceu de uma moto preta para pedir informação. “Quando ele se aproximou foi mostrando a arma e dizendo que era um assalto. Os dois me levaram para um terreno baldio onde me ajoelharam e com a arma na minha cabeça, pegaram minha mochila e jogaram tudo no chão”, afirmou Tarciso.

Ele disse que um dos bandidos era moreno e não tirou o capacete, já o outro era branco, alto e tinha cabelo liso. Entre outros objetos que havia dentro da mochila, Tarciso disse que havia uma garrafa de álcool que o amigo pediu para ele levar, além de objetos de higiene pessoal.

“Quando viram o álcool começaram a jogar em mim, depois pegaram um barbeador e começaram a raspar minhas sobrancelhas. Eles não falavam nada, só sorriam. Mandaram tirar minha camiseta e o meu calçado, me deixaram só de calça jeans. Quando eu vi que iam acender um fósforo, resolvi correr, mesmo que ateassem o fogo. Corri mata a dentro e me escondi em um buraco, passei um tempo lá e eles não foram atrás de mim”, conta o jornalista.

Ao retornar para o terreno, ele disse que viu suas coisas pegando fogo. “Eles colocaram fogo no meu calçado, minha camisa, na mochila e em uns papeis que tinha na bolsa, que eram ingressos da feijoada, contratos e outras coisas”, especificou. Tarciso disse que levaram uma boa quantia em dinheiro que ele não quis revelar quanto, um dos seus aparelhos de telefone, um MP3, dentre outros.

Após o assalto, Tarciso pediu ajuda a populares que ligaram para o Ronda Cidadão. “Eu sentei numa calçada e comecei a chorar, foi muito desespero. Não acredito que tenha sido direcionado para mim, acho que eu estava no lugar errado e na hora errada e só pegaram o álcool porque encontraram na minha mochila. Não acho que estavam me marcando”, acredita o jornalista.

Na manhã desta quinta, 07, ele prestou queixa no 22º Distrito Policial. O chefe de plantão informou que o caso foi repassado para a equipe de investigação e para o delegado Miguel Vicente. A feijoada do jornalista que aconteceria neste final de semana foi adiada.

Este é o segundo caso de violência contra profissionais da comunicação no mesmo dia. Um radialista sofreu sequestro relâmpago na noite de ontem, porém, os fatos não possuem ligação.

cidadeverde

Uma dupla de criminosos se deu mal nessa noite de quarta-feira,  6, em Floriano-PI. Os dois elementos estavam cometendo um crime de assalto a um mercadinho que fica num  trecho da Avenida Eurípedes de Aguiar, Centro, quando de repente foram surpreendidos por um  grupo de policiais militares que estava no trabalho de ronda e passando em frente observou movimentos suspeitos e ao parar percebeu que se tratava de um  crime em andamento.

José Milton Fernandes Carvalho (conhecido por Cabura), que tem várias passagens pela polícia estava em companhia de um comparsa que se chama Cledenilsom  Ferreira dos Santos e por volta das 23:00h resolveram levar valores do Comercial Rodrigues.

A referida empresa fecha diariamente após as 23 horas e já foi vítima de crime dessa natureza por outras vezes. Os criminosos foram levados para a Central de Flagrantes onde estão sendo autuados pelo delegado Luana Alves, titular do 2º Distrito Policial. 

Na imagem a arma, um revólver, usada na ação criminosa pelos homens presos que devem ser encaminhados para um dos pavilhões da Penitenciária Gonçalo de Castro que fica na comunidade Vereda Grande, zona rural de Floriano.

Da redação

IMAGENS: piauinoticias.com

 A Polícia Militar realizou a prisão de dois assaltantes fortemente armados, no município de Parnaguá, em ação realizada na noite desta terça-feira, 5, de novembro. Por volta das 19:00h, o Supermercado Barateiro, quando estava sendo fechado, foi invadido por dois criminosos que em rápida e violenta ação levaram cerca de R$ 5 mil reais em notas e moedas, cartões de crédito, documentos, além dos celulares dos funcionários que se encontravam dentro do estabelecimento.

“Quando meu funcionário estava fechando a porta um dos assaltantes interceptou a porta com a arma e já entrou anunciando o assalto, seguido pelo que estava atrás, e mandando que todos deitassem ao chão e gritando que queriam dinheiro, o tempo todo, e que mostrássemos onde estava o cofre. Quando se deram conta de que não possuímos cofre, pegaram todo o dinheiro do caixa, celulares dos funcionários, cartões de crédito e documentos. Foi tudo muito rápido, tudo aconteceu em mais ou menos em cinco minutos. No final, nos trancaram no escritório e saíram na moto que tinham deixado ligada no lado de fora”, relatou a proprietária do estabelecimento, que ainda contou que os bandidos, que ficaram de capacete durante toda a ação, foram extremamente violentos, agredindo os funcionários, pisando em cima deles, que estavam deitados no chão,  e ameaçando com arma na cabeça. Um morador próximo ao supermercado, que viu o assalto sendo realizado, imediatamente chamou a polícia.

O soldado Paulo Cesar Batista Ribeiro conta que, ao se encaminhar para a cena do crime, chegou a passar pelos assaltantes, que fugiram em alta velocidade em direção à localidade de Lagoa do Mato, que dá acesso ao município de Santa Rita de Cássia. “Durante a perseguição, eu e o policial Erder paramos numa casa em que uma testemunha declarou que tinha visto uma moto com o pneu furado parar, um homem descer, e ela seguir viajem. Deduzimos que se dirigia à uns 12 km à frente, onde havia uma borracharia, e ignoramos o homem que havia descido da moto. Ao chegar na borracharia, abordei e efetuei a prisão do primeiro criminoso. Vesti então sua jaqueta, coloquei seu capacete e voltei até a casa onde o homem havia descido. O outro bandido, achando que tratava-se de seu amigo, veio diretamente a mim. Não dei chance para que ele reagisse e já apontei a arma em sua direção, rendendo-o. Depois constatei que tinha uma arma na cintura e outras duas na mochila”, relatou o soldado Júlio César. Entre o roubo e as prisões foram aproximadamente duas horas de perseguição.

Os criminosos foram encaminhados à 10ª Delegacia de Polícia Civil, e com eles foram encontrados dois revólveres calibre 38, uma pistola 380, farta munição, R$ 5.165,00 reais, provenientes do roubo realizado no mercado, além dos celulares roubados. Os dois foram identificados como Raul Marques de Santana e Gal Uimes Alves, porém não portavam documentos.

portal corrente