Policiais militares, do 3º Batalhão, que compõe o Grupamento Rural realizaram nesta semana uma ronda ostensiva pelas comunidades Porteiras, Malhada Vermelha, Vereda Grande e Pontal, zona rural de Floriano.
O Grupo montou barreira policial na comunidade Macaúba, trecho de uma estrada vicinal que dá acesso à localidade Tabuleiro do Mato. No período que a patrulha esteve no local foram abordados automóveis e motocicletas, mas nenhum veículo foi apreendido ou removido.
“Essa Operação na zona rural, visa combater o tráfico de drogas, o transporte de armas de fogo de uso restrito ou permitido e ainda identificar e recuperar veículos com registro de roubo ou furto”, colocou o tenente coronel Rubens Lopes, comandante do 3º BPM.
“Essa é mais uma etapa de Operações Rurais de outras que serão desencadeadas pelo Grupo de Patrulhamento Rural deste Batalhão neste final de ano”, concluiu o PM.
Uma operação, denominada Rapina II, deflagrada na manhã desta sexta-feira, 9, pela Polícia Civil do Piauí resultou na prisão de uma quadrilha especializada em roubos a bancos. De acordo com o delegado Menandro Pedro, do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), cinco homens e duas mulheres foram presos. O bando atuava em vários estados do Nordeste. Ao todo quinze mandados de prisão foram expedidos pela Justiça.
Na Operação foram presos homens do Piauí, Pará e Paraná. As prisões foram decretadas pelo juiz Arilton Rosal Falcão Júnior, da Central de Inquéritos.
Parentes dos presos (foto) já se encontram em frente a sede do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRECO), zona sul de Teresina, para onde os acusados serão levados ainda na nesta manhã.
Após terem deixado danos no Museu de Automóveis do empresário florianense Teodoro Sobral, não satisfeitos, os criminosos foram até sua casa e mais uma vez deixaram para trás, muitos prejuízos. Na casa do empresário a ação foi nessa quarta-feira, 7, por volta das 18:00h, sendo que o mesmo foi vítima quatro vezes, nos últimos dois meses.
Segundo ele numa entrevista ao piauinoticias.com, pelo menos três indivíduos entraram na casa mesmo com o vigia presente e arrombaram grades de proteção nas janelas e cobogós.
“De dois meses para cá, foi a quarta vez, pois a última foi agora as 18:00h. Já roubaram aparelhos de sons, caixas de ferramentas, compressores e tudo isso no galpão do Museu, pois na minha casa estou acabando de chegar de lá e o caseiro viu o barulho, brigou com os caras e eles arrombaram grades de ferro, cobogós e levaram dois litros de Wisky, um revólver bereta antigo, sem uso que eu tinha e estavam levando um aparelho de tv que tinha escondido debaixo da cama e os caras conseguiram pegar. Felizmente, o caseiro brigou com eles e tomou a tv. Eram três caras que estavam encapuzados, mas felizmente não estavam armados”, disse o empresário afirmando que o que é de impressionar, é que eles arrombaram três grades grandes de ferro das janelas e dois cobogós de banheiros.
Como muitas outras vítimas de crimes de arrombamentos na cidade, o empresário Teodoro Sobral se manifesta preocupado com a situação e declina, “Se trata de uma situação terrível de crimes em Floriano”.
O empresário disse que na ação criminosa realizada no Museu, o policiamento militar atendeu prontamente o seu chamado e quando perguntado se havia um projeto de uma possível reunião com a Secretaria de Segurança do Estado ele respondeu, “se trata de uma questão conjuntural, não é de Floriano, não vou criticar a polícia local, pelo contrário, a polícia faz tudo de si para tentar prender esses bandidos, é uma questão conjuntural Nacional e em todo lugar existe isso, tanto nas cidades grandes, quanto nas pequenas”.
O empresário quando concedeu essa entrevista, no começo da noite de ontem, estava chegando à Central de Flagrantes da Delegacia Regional da Polícia Civil para fazer um Boletim de Ocorrência (B.O) da última ação criminosa que foi vítima.
Uma operação da Polícia Civil do Piauí deflagrada na manhã desta quinta-feira, 8, prendeu sete homens e começou a desarticular um perigoso grupo de extermínio na capital. A ação, que recebeu o nome de Judá, foi comandada pelo delegado Higgo Martins, da Delegacia de Homicídios. As prisões aconteceram na vila Jerusalém, zona Sul.
"Todos integravam o mesmo grupo de extermínio. Eles matavam desafetos. Tudo começou com uma rixa entre bandidos da Vila Jerusalém contra o grupo da Vila da Paz", conta o delegado Higgo Martins.
As sete pessoas presas tem ligação direta com as mortes de Marlisson Flaubert, Marcos Dagoberto e Robert Mendes. Os crimes foram registrados entre janeiro e fevereiro deste ano.
"O grupo pode ainda estar ligado às mortes de outras pessoas, também envolvidas nessa rixa. Também chegamos a nomes de outras pessoas que poderiam ser mortas pelo grupo. Eles são considerados de altíssima periculosidade", revela.
Com o grupo foi apreendido um revólver calibre 38, munições ainda não deflagradas e uma pequena quantidade de maconha. Eles estão presos na Delegacia de Homicídios, já foram ouvidos em depoimento e serão encaminhados ainda hoje para a Casa de Custódia.
Foram presos: Gian Wanderson Santos Daora, Francisco Samuel Carvalho de Almeida, Fabiano Fernandes de Sousa, Raimundo Nonato da Silva Sousa Filho (irmão de Fabiano), Marcelo Ribeiro de Alencar, Walison da Silva Lima, Wanderson da Silva Lima (irmão de Walison).
"Todos eles já tinham passagem pela polícia. A motivação das mortes ainda não vai ser revelada a fundo porque podem prejudicar as investigações. Novas prisões podem acontecer a qualquer momento", contou o delegado Francisco Costa, o Barêtta, coordenador da Delegacia de Homicídios.
A Operação Judá recebeu o nome da capital de Jerusalém, que também batiza a vila onde a ação foi deflagrada.