Nesta tarde, adolescentes de um dos pavilhões do CEM (Centro Educacional Masculino) iniciaram uma rebelião. Ninguém sabe ainda a reivindicação dos menores e o que levou o motim. As informações da Polícia Militar são de que eles estão fazendo três sócio-educadores de refém.
Vídeos circulam na rede social mostrando muita fumaça preta saindo de dentro do CEM. Não se sabe os prejuízos causados. No local já se encontra equipes do Corpo de Bombeiros e policiais do Bope. A todo momento, é possível ver, por cima do muro, alguns internos encapuzadas com camisas circulando em cima do telhado.
Uma viatura do Corpo de Bombeiros tentou adentrar o Centro, mas por precaução, conforme informou a polícia, o caminhão foi retirado porque os internos ficam jogando pedras na viatura. É possível ouvir gritos de dentro do prédio.
A diretora do CEM, Sheyla Rodrigues, já acionou representantes dos Direitos Humanos para negociar com os adolescentes. Atualmente existem 130 menores no centro, quando a capacidade é para 110.
A nova gestão vem adotando uma série de medidas socioeducativas dentro do CEM desde o início do ano. Nos últimos dias, novas regras foram adotadas.
A direção crê que pode estar havendo um boicote contra as novas medidas.
“Estamos na busca de prender o Xexéu”, disse o líder comunitário do bairro Taboca, em Floriano, que é policial militar lotado no 3º Batalhão local. Na manhã de ontem a Igreja de São João Batista, bairro Taboca, foi invadida.
Francisco de Assis é presidente da Associação de Moradores do Bairro citado e está revoltado com a ação do viciado em drogas que arrombou o templo para roubar um ventilador.
De acordo com o líder comunitário Assis, o Emerson, jovem que declara ser viciado, confessa que fez a ação criminosa a mando do Xexéu, que passa a ser investigado.
Foi brutalmente agredido dentro da sala de aula, na escola em que estuda, em Timon, um adolescente identificado como Josué da Silva dos Santos, de apenas 15 anos. Segundo informações, as agressões aconteceram após uma discussão durante o intervalo das aulas.
De acordo com os familiares, após ser agredido, os profissionais da escola apenas mandaram Josué para casa. Ele ainda conseguiu chegar na sua residência e já chegou se queixando de fortes dores na cabeça. A mãe percebeu que o filho não estava bem quando ele relatou que tinha sido espancado por colegas de classe, logo em seguida, desmaiou.
“Ele só fez dizer que a diretora pediu para ele ir no bebedor molhar a cabeça. A diretora não fez nada, só fez mandar o menino que agrediu ele ir embora para casa. Eu falei para ela que a cabeça do meu filho estava toda quebrada e ela duvidou que isso tivesse acontecido lá na escola, mas aconteceu, foi dentro da sala de aula com os alunos ao redor. Ele feriu a cabeça do meu filho só de murro. Ele já passou por duas cirurgias, os médicos não estão me dando mais esperanças. Agora a diretora vem dizer que a mãe do outro aluno está sofrendo, quem está sofrendo sou eu”, disse a mãe do adolescente aos prantos.
O pai de Josué relatou que a família do adolescente agressor não deixou nenhum tipo de contato. “O pai do menino veio aqui, mas sequer deixou o endereço dele para a gente ir lá. A diretora deixou meu filho na escola de 14h até 17h20 nessa dor, meu filho já chegou em casa quase apagado”, afirmou.
Segundo o diretor do Hospital de Urgência de Teresina (HUT), Gilberto Albuquerque, a situação de Josué é gravíssima. “Esse paciente foi atendido com traumatismo craniano muito grave, foi operado no momento que deu entrada no hospital. Permaneceu na UTI, foi necessário uma segunda operação ontem, se encontra sedado na UTI, mas inspira cuidados. Ele tem sangramentos no cérebro, esmagamento da massa encefálica e tem um sinal de gravidade profunda pela lesão cerebral, então é um prognostico bem ruim”, declarou.
Confira a nota da prefeitura de Timon:
A Prefeitura Municipal de Timon esclarece que está apurando os fatos no que diz respeito ao desentendimento entre dois alunos, ocorrido na última sexta-feira (24.08), na Escola Municipal Urbano de Sousa Martins. Uma investigação foi aberta e as imagens das câmeras de segurança estão sendo analisadas. O aluno hospitalizado está recebendo todo o apoio da prefeitura e, tão logo estiver em condições físicas, poderá falar o que ocorreu de fato. As famílias estão sendo acompanhadas pelo Núcleo de Apoio ao Educando (NAE), que conta com uma equipe multidisciplinar, com pedagogo, assistente social e psicólogo.
Por volta das 15:30h, dessa quarta-feira, 28, uma escola no povoado Bom Gosto, na zona rural de Altos, foi alvo de um arrastão. A Força Tática do 8º Batalhão foi acionada e encontrou professores e alunos trancados na escola.
De acordo com os relatos, três suspeitos em uma motocicleta chegaram à escola, renderam o vigia e o motorista do ônibus escolar, levando alguns pertences dos mesmos e de um aluno. Eles teriam saído em direção ao povoado Santa Teresa, na zona rural de Teresina.
“As guarnições se deslocaram para o povoado e no caminho, na localidade São João, fomos informados que os elementos teriam roubado uma motocicleta Titan, cor preta de um senhor e seguiram, em duas motocicletas, para o povoado Santa Teresa. Ao chegar no local, após colher informações com populares, fomos informados que os elementos teriam entrado em uma estrada vicinal em direção à localidade Mata Velha. Já na estrada da Mata Velha, em um determinado momento, a guarnição visualizou três elementos em duas motocicletas vindo em sentido contrário”, informou o capitão Fernandes do 8º BPM.
A polícia informou ainda que os suspeitos tentaram fugir ao perceberem a presença dos militares, mas caíram das motos e foram pegos. Entre eles, um adolescente de 16 anos e dois jovens identificados como Alisson Pereira da Silva, vulgo FonFon, 23 anos e Elton Jhow Carvalho da Silva, vulgo Piu-Piu de 18 anos.
“Com os mesmos, encontramos a motocicleta roubada, celulares, carteira e uma arma de fogo calibre. 32 com seis munições intactas, além da motocicleta utilizada no assalto”, acrescentou o capitão da PM.
Os suspeitos, as vítimas e produtos do roubo foram encaminhados para a Central de Flagrantes para a realização dos procedimentos legais.