samucaNo incêndio que ocorreu no centro de treinamento do Flamengo, na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, na madrugada desta sexta-feira, 08, em que deixou dez mortos e três feridos, um atleta piauiense escapou ileso. O Corpo de Bombeiros ainda não tem informação sobre os nomes das vítimas.

O piauiense foi identificado como Samuel Barbosa, 16 anos. Apesar de ter inalado muita fumaça, o atleta está bem e gravou um vídeo tranquilizando familiares.

"A maioria dos atletas está bem. Alguns não conseguiram porque a intensidade de fogo era muita, muita. Aconteceu que o ar-condicionado pegou fogo, daí foi gerando um curto-circuito em todos os ar-condicionados, pegando tudo. Foi muito rápido, muito rápido. Não deu pra conseguir chamar quase ninguém", disse Samuel que joga como zagueiro no Flamengo do Rio de Janeiro onde está há seis anos. Antes de ir para o time carioca, o piauiense jogou no Celtic, em Teresina, e no Jacuipense, na Bahia.

"Foi coisa de Deus", diz atleta.

Samuel Barbosa disse que saiu do quarto pouco tempo antes de uma explosão. Ele disse que acordou com a fumaça e saiu correndo para fora do quarto.

"Foi coisa de Deus. Eu estava dormindo e acordei sufocado com a fumaça e quis sair do quarto. Mas antes tentei acordar meu colega o Bolívia, mas o cheiro da fumaça tava muito forte e saí para dar uma respirada e foi quando teve uma explosão e não consegui mais voltar", conta o atleta ao Cidadeverde.com.

Ele disse que não sabe como está o amigo, mas acredita que ele tenha se salvado. "Eu acho que ele conseguiu sair, mas nós estamos no hotel do atletismo profissional agora e não tenho mais informações de lá", afirma Samuel, que disse que não precisou de atendimento médico.

Samuel é zagueiro do Flamengo e mora há seis anos no Rio de Janeiro. "Antes eu morava com meu pai em um condomínio aqui perto e a pouco tempo estou no alojamento. Eu acho que tinha umas 20 e poucas pessoas, mas não tenho certeza", conta o jogador.

O pai do atleta, Washington Luís, falou com a imprensa quando aguardava informações do lado de fora do CT. Ele disse que o filho está de folga neste fim de semana e vai ficar com ele, que é o único familiar de Samuel que está no Rio de Janeiro, os outros ficaram no Piauí. Foi o Flamengo que ligou para o pai e disse que o filho estava bem.

A TV Cidade Verde apurou que outro jovem piauiense também joga no clube, mas não estava no alojamento no momento do incêndio. Caio joga como atacante e não morava no CT porque tem apenas 13 anos. No Ninho do Urubu,  como é chamado CT, moram atletas com idades entre 14 e 17 anos.

Os bombeiros foram acionados às 5h17 da manhã. Entre os feridos, há um em estado grave. Por volta das 7h, as chamas foram controladas.

Na página oficial do Flamengo no Instagram, uma mensagem de luto. Demais clubes e torcedores também postam mensagens de solidariedade.

 

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c entroflaJovens atletas do Flamengo estão entre os dez mortos em um incêndio em um alojamento no Ninho do Urubu, na Zona Oeste do Rio, no início da manhã desta sexta-feira (8). O Fla-Flu deste sábado, válido pela semifinal da Taça Guanabara, deve ser adiado. O governador Wilson Witzel decretou luto oficial de três dias.

As chamas atingiram as instalações onde dormiam jogadores entre 14 e 17 anos que não residiam no Rio. Ainda não há identificação dos mortos. Os bombeiros chegaram a dizer que todos eram adolescentes, mas não há informações oficiais.

Às 9h50, a polícia chegou ao Ninho do Urubu para fazer a perícia. Um inquérito foi instaurado na 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes) para apurar as causas do desastre.

Três adolescentes ficaram feridos, um deles em estado grave, e foram levados para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra:

Cauan Emanuel Gomes Nunes, 14 anos, de Fortaleza (CE);

Francisco Diogo Bento Alves, 15 anos;

Jonathan Cruz Ventura, 15 anos, em estado mais grave.

Às 8h40, Jonathan foi levado às pressas para o centro cirúrgico. Ele sofreu queimaduras em 40% do corpo e será transferido para o Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz.

Os três feridos são de fora do Rio de Janeiro. Funcionários e médicos do clube estiveram na unidade e a expectativa é de poder transferir os meninos assim que a situação for estabilizada.

Treinos cancelados

De acordo com um funcionário que trabalha no setor administrativo da base do Flamengo, os meninos seriam transferidos do local onde estavam alojados na semana que vem. Segundo ele, a base do clube migrou para onde era o profissional e já estava em processo de mudança.

O funcionário - que preferiu não se identificar - disse ao G1 que, por causa da chuva na noite de quarta-feira, os meninos estavam de folga.

“Era o dia de folga, pra nossa sorte. Demos folga ontem [quinta] por causa da tempestade e cancelamos o treino de ontem e o de hoje [sexta]. Alguns atletas que moravam mais próximos foram pra casa”, declarou.

Segundo mães de atletas, o treino cancelado liberou os jovens que moram no Rio para dormir em suas casas. Desta forma, só pernoitaram no alojamento adolescentes que vieram de fora, como Cauan Emanuel.

"Se tivesse treino hoje, a tragédia teria sido muito maior", disse uma mãe.

Passagem bloqueada

O funcionário disse que chegava ao Centro de Treinamento no momento em que as chamas começaram. “Chegamos pra trabalhar eram umas 6h, junto com bombeiros. Eu recebi um telefonema quando eu estava chegando”, disse ele.

“O fogo pegou exatamente no local que estavam as crianças. Não espalhou porque os bombeiros chegaram rápido. Ali tinham três ou quatro quartos. O fogo pegou na porta e reteve a passagem”, completou.

O funcionário não soube dizer se a sede tinha brigada de incêndio, mas afirmou que havia extintores no local e que eles chegaram a ser usados no momento do incêndio.

Alexandre Sanz, preparador físico do Flamengo, acha que não tem clima para a realização de um Fla x Flu neste sábado (9). "Fica difícil ter o jogo porque houve uma situação emocional muito forte".

 

G1

Foto: arquivo pessoal

Um grupo de três homens invadiu uma residência onde funciona um bar , em Floriano-PI, e após dominar duas mulheres que estavam no local saíram levando um carro e uma quantia em dinheiro, valor não identificado .

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Os criminosos amarram as mulheres e, após saírem da casa invadida em um carro de modelo não revelado, minutos depois, tentaram tomar uma moto na região do Conjunto Bela Vista, mas o carro em que os criminosos estavam apresentou problemas mecânicos e eles abandonaram o veículo.

Duas grades de cerveja, de acordo com a capitã Leucijane Vasconcelos, subcomandante do 3º Batalhão da Polícia Militar (BPM), foram levadas pelos criminosos.

 

Da redação

delzuiteNa manhã desta quinta-feira, 07, a Polícia Civil do Piauí prendeu, a dentista Delzuíde Ribeiro Macêdo acusada pelos crimes de ameaça, lesão corporal tentada, injúria racial e racismo contra a também dentista Thaiane Neves e sua filha, uma bebê que na época tinha um mês. Ela foi presa em junho de 2018, mas após ganhar liberdade voltou a fazer ameaças através do seu perfil no Instagram. Delzuite fez as postagens no dia 26 de dezembro de 2018, segundo informa a petição dos autos.

A dentista foi presa em São Raimundo Nonato, numa operação desenvolvida pela Delegacia Regional de São Raimundo Nonato, Delegacia de Canto do Buriti, Núcleo de Inteligência da SSP e Gerência de Polícia Especializada.

Segundo o delegado de polícia civil, Matheus Zanatta, a dentista será trazida de São Raimundo Nonato ainda nesta quinta-feira, para Teresina, no fito de atender imediatamente a decisão judicial daquela Comarca.  Ela ficará presa na Penitenciária Feminina de Teresina.

A dentista Delzuite Ribeiro de Macedo que teve a sua prisão decretada pelo juiz da 1ª Vara da cidade de São Raimundo Nonato,  no último dia 8 de dezembro

“Falei e falo: Era pra ter dado uma pisa bem boa e arrebentar essa cara de c*, mas nunca é tarde. Eu moro bem, mas eu conheço São Miguel Paulista e baixada de Sampa muito bem. É só eu querer fazer desgraça que eu consigo”, escreveu ela em sua rede social.

O juiz destacou em sua decisão que é preciso assegurar a aplicação da lei penal, como também o fato de que não se sabe o local onde a dentista está depois de ter acabado o prazo de prisão temporária. “Além de prova da materialidade e indícios de autoria, entre os delitos imputados à ré encontra-se o crime tipificado no art. 20, §2º, da Lei n. 7.716/89, a qual define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor, punido com reclusão de dois a cinco anos e multa, preenchendo-se, portanto, o pressuposto do art. 313, I, do Código de Processo Penal.

Além disso, a prisão é necessária para assegurar a aplicação da lei penal, por conveniência da instrução criminal e para garantir ordem pública […] demonstra sua deliberação intenção de não se submeter aos efeitos e eventual sentença penal condenatória, circunstancia concreta apta a justificar o seu cárcere cautelar”.

O caso repercutiu em todo o Piauí depois que a denunciada publicou texto de cunho racista em uma rede social. Durante as investigações, apurou-se que a ré ofendeu e ameaçou verbalmente uma colega dentista, prometendo causar-lhe mal. Pouco depois, Delzuite Ribeiro de Macêdo arremessou uma tesoura de costura contra o veículo em que se encontrava a vítima, bem como seu marido e a filha de ambos, que tinha apenas um mês de idade.

Delzuite foi presa no dia 17 de abril após cumprimento de um mandado de prisão expedido pela polícia. A acusada se encontrava na casa de hospedagem do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Piauí (SINTE-PI), no Centro de Teresina.

 

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