Operação da Polícia Federal (PF) foi deflagrada na manhã desta sexta-feira, 22, a partir de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) tendo como principal investigado o senador Ciro Nogueira (PP-PI), que também é presidente da legenda.

O senador Ciro Nogueira afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que "não vê razões que justifiquem a ação, uma vez que sempre esteve à disposição para colaborar com as investigações". Ele afirmou, ainda, que espera o "rápido esclarecimento dos fatos, que, mais uma vez, irão comprovar a improcedência das acusações". A defesa do senador também se manifestou por meio de nota. (Veja íntegra da nota abaixo)

A operação desta sexta, batizada de Compensação, foi autorizada pela ministra Rosa Weber, do STF. A PF investiga supostos crimes de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro.

Cerca de 30 policiais federais cumpriram na manhã desta sexta 7 mandados de busca e apreensão nas cidades de Teresina (PI), Brasília (DF) e São Paulo (SP), além de intimações para colher depoimentos de envolvidos. A PF fez buscas em residências e sedes de duas empresas ligadas ao senador.

De acordo com investigadores, o irmão do senador, Gustavo Nogueira, também é alvo de mandado de busca e intimação.

Em setembro do ano passado, logo depois da abertura no inquérito no STF, endereços ligados ao senador em Teresina, no Piauí, foram alvos de operação de busca e apreensão da PF.

Investigação

O inquérito foi aberto no STF em setembro do ano passado, por decisão do ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato. O objetivo do inquérito é investigar o presidente do PP, senador Ciro Nogueira, o ex-ministro e atual prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT); e os executivos da J&F Joesley Batista e Ricardo Saud.

Fachin atendeu a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que quer apurar o envolvimento dos quatro em crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

Conforme a PGR, o objetivo é investigar suposto pagamento de propina ao senador para que o partido apoiasse o PT em 2014, e em 2017, para que o PP não apoiasse o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Em 2014, segundo Joesley e Saud, o PP recebeu valores para integrar a coligação do PT nas eleições. O dinheiro teria sido repassado por meio de doações eleitorais oficiais ao PP, além de R$ 2,5 milhões em dinheiro, por meio de um supermercado do Piauí. O valor total repassado teria sido R$ 43 milhões. Quem aprovava os pedidos era o ministro Edinho Silva, segundo as delações.

De acordo com as investigações, os recursos recebidos no Piauí, pagos pelo supermercado, foram entregues em dinheiro para Gustavo Nogueira, irmão do senador, Ciro Nogueira.

Nota da defesa do senador Ciro Nogueira

A Defesa do Senador Ciro Nogueira vem denunciar, mais uma vez, o direito penal do espetáculo. O que está sendo apreendido nesta busca e apreensão é o que foi recentemente restituído pelo Supremo Tribunal em virtude de outra operação que não resultou em Ação Penal, o Supremo rejeitou a Denúncia, pois baseada tão somente na palavra de outro delator. Tal constrangimento poderia ser evitado com a simples intimação do Senador para prestar esclarecimento pois, é evidente, este sempre se colocou à disposição do Poder Judiciário.

Os citados

Na ocasião da abertura do inquérito, o atual prefeito de Araraquara e ex-coordenador financeiro da campanha de Dilma em 2014, Edinho Silva, afirmou que agiu dentro da legalidade e de forma ética. Ele afirmou, ainda, que o PP já fazia parte do governo Dilma, estando à frente de ministério, e que, portanto, tinha interesse lógico na reeleição da presidente.

O senador Ciro Nogueira reafirmou que as acusações contra ele são infundadas e absurdas, motivo pelos quais não se sustentam. Ele disse também que confia plenamente na Justiça para esclarecer os fatos e trazer à tona a verdade.

O empresário Joesley Batista afirmou, por meio de seu advogado, que a abertura de inquérito se deu com base em documentos apresentados pelos colaboradores em agosto de 2017, reforçando a eficácia da colaboração e a vigência do acordo. A defesa reiterou, com base em decisão judicial recente, que até decisão final do STF, o acordo de colaboração premiada está vigente.

O empresário Ricardo Saud não quis se manifestar na ocasião.

G1

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Uma mulher ficou ferida em colisão entre motos na manhã desta quinta-feira, 21, em Oeiras.

O acidente aconteceu no cruzamento da avenida Totonho Freitas com rua Professor Rafael Farias, próximo a Igreja Batista. A mulher identificada por Rosa Alcorforado, que é proprietária de um conhecido bar no bairro Rodagem de Floriano.

Dona Rosa, seguia em uma moto Biz pela avenida Totonho Freitas, sentido centro-bairro, quando foi violentamente atingida por uma moto modelo Bros, que seguia pela rua professor Rafael Farias, sentido Canela, e era conduzida por um homem identificado por "Miqueias", que invadiu a preferencial.

A senhora foi socorrida pelo SAMU com várias escoriações pelo rosto e corpo, e suspeita de fratura e levada a Unidade de Pronto Atendimento. Após o acidente, o condutor da moto Broz deixou o local sem prestar socorro à vítima.

muraldavila

Lucas Rafael de Moraes Lustosa foi preso em flagrante no início da tarde desta quinta-feira, 21, suspeito de tentar matar um motorista de aplicativo de transporte individual. O crime aconteceu na madrugada de hoje, na BR-316, próximo ao bairro Porto Alegre, zona Sul de Teresina. Alexandre Anderson Cardoso Cabral foi encontrado com perfurações no corpo no Posto Cacique por volta das 8h de hoje.

O titular do 23º, delegado Ricardo Moura Lemos, informou que em depoimento, Lucas disse que Alexandre o estava ameaçando de morte e que entrou em luta corporal com a vítima depois de uma discussão no Posto. “O Alexandre disse que hoje de madrugada, a vítima encostou o carro perto de onde ele estava bebendo com um colega, que identificou como Alan. Como, segundo ele, o Alexandre estava ameaçando o Lucas de morte, ele foi no carro perguntar porque o Alexandre parou no local e foi quando começou uma briga, um bate boca entre os dois e o Lucas disse que desferiu vários socos na altura da cabeça e no pescoço do Alexandre”.

Ricardo Lemos informou que vídeos de câmeras de vigilância do posto ajudaram a identificar o suspeito e que ele confessou o crime. “Então fomos à casa dele e efetuamos a prisão na calçada da casa dele. Na delegacia, ele confessou”.

O delegado acredita que o suspeito feriu Alexandre com a chave da sua moto. "Eu acredito que tenha sido com a chave da moto, mas ele não confirmou. Disse que tinha dado apenas socos", contou.

A prisão de Lucas Rafael foi efetuada pela equipe do 23º Distrito Policial, localizado na Vila Irmã Dulce. O delegado informou que o suspeito vai responder pelo crime de tentativa de homicídio doloso e que a prisão será comunicada à justiça. O conduzido será encaminhado à Central de Flagrantes.

Sobre a vítima

A vítima estava num veículo Siena de placa NID 9621 e segundo o irmão que não quis se identificar, estacionou no local por volta das 1h30. O homem foi socorrido e encaminhado ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT). Segundo a assessoria do Hospital, Alexandre teve duas lesões no pescoço provenientes de arma branca. A assessoria disse também que o motorista teve um AVC Hemorrágico e agora a tarde confirmou que seu estado de saúde ainda é considerado gravíssimo. No momento, ele está sedado e entubado.

cv

Um acidente foi registrado na manhã de hoje, 21, no cruzamento das Ruas João Dantas com a Assad Kalume, centro de Floriano.

A colisão lateral envolveu um casal de motocilistas e uma carro, modelo Parati - placa de São Domingos - MA

Os ocupantes da moto que tiveram ferimentos deixaram o local numa ambulância do SAMU, enquanto o motorista do carro ficou no local prestando informações do caso ao pessoal da SUTRAN e ainda ao Policiamento do Trânsito, da Polícia Militar.

A moto tem placa de Nazaré do PI.  Alexandre Freitas Rodrigues estava como condutor da moto e o carro estava sendo dirigidio por Oscimar Rodrigues.

Aguarde informações.