Amor, amor é o grito do silêncio de uma exigência do corpo, é a carência do pedido da alma insegura, que se envolve em um abraço nas profundezas das incertezas do coração.
Em uma integração de dois corpos não se tira e nem incute. Não interfere em uma ideologia sensorial do mundo externo, ninguém abraça um pedaço ou uma metade, portanto, deixa eu me envolver em seus braços, beijos e abraços.
O amor existe, no entanto, quando procuro me apaixonar sinto medo das desilusões de outros seres e de outro olhar, desconheço a essência interna de cada pessoa, por isso me deparo com o medo de amar e mais tarde de me decepcionar.
Mesmo assim, amo, sem me apegar, beijo sem beijar e me apaixono sem me apaixonar. Sou um corpo passional, cheio de carências das marcas da pureza de um olhar, retratado pela vida interna de um coração que ama sem amar.
A vida me leva com ela e, ao mesmo tempo, abandona meu sentimento de amar, aceito essas vagas ideias, procuro o amor em todos os lugares, vejo suas exigências e os espaços vagos dos pensamentos. Fico em silêncio e sou mais um grito de carência e de ausência de amor. E, assim permanece meu coração, no fundo de um mar, onde a solidão representa o medo de amar.
Da redação