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osorio90

A minha vida abria uma janela de uma País que parecia ser feito de amor e felicidade. Ao lado das cidades e Estados, existiam jardins compostos de pessoas que inicialmente falavam uma linguagem extremamente evoluída, onde se agregavam às inovações de costumes e ideias.

Se aproximaram os dias e as pessoas não evoluíram, retroagiram ao tempo e esqueceram os jardins e os preceitos empíricos diante de uma vida que, paulatinamente perde o movimento vital. Amanhã essas pessoas desaparecerão, tudo se tornará silêncio, o mundo precisa se organizar mediante a maior inação da existência tangível da matéria.

Todos os dias, através daquela janela, eu olho para as pessoas, observo que a ignorância domina os seus olhares e os seus vagos pensamentos, sinto vergonha da minha espécie “humana” e da ausência de educação. Acompanhado por tudo isso, vejo o medo da humanidade e dos anos seguintes.

As pessoas não observam o temor dos caminhos do mundo, a ausência de paz é constante, o perigo convive em cada ser vivo. No presente, encontra-se a ausência de sensibilidade e o número crescente de conceitos antiéticos e imorais. A falta de caráter é excessiva na vida pública. As facções evoluem com o aval institucional da máquina administrativa, a mentira prepondera sobre a verdade e ocorre o aumento da ilusão. Uma esperança fictícia fomenta diferentes meliantes, onde o símbolo da verdade é o atraso em todos os sentidos e o bem é substituído pelo mal.

 

JOSÉ OSÓRIO FILHO