Tentei avistar a democracia que nunca nasceu, tento enxergar a justiça que até agora não apareceu. Procurei o caráter e a honestidade da humanidade, soube que eles morreram, foram os últimos suspiros da educação, do conhecimento empírico e convencional de uma nação.

Ainda tento ver uma criança adulta que não nasceu, um homem honesto capaz de se conscientizar com o retrocesso humano e a injustiça social, um ser que não conviva com as mazelas deste mundo animal, que deixe de acreditar na mentalidade dessa sociedade que há tempo pereceu.

Os encantos da vida se perderam, o último ser é o primeiro e o conhecimento é o inverso do raciocínio indutivo, onde prevalece o poder e o dinheiro. Essa sociedade só possui um dom, roubar e permanecer no poder, escravizar a população, intimidando-a, com subempregos. Este é o novo regime da escravidão, deixando o povo sobreviver de salário mínimo, sem ter acesso a uma vida digna e à alimentação.

Esse tipo de sociedade nos faz escarnecer, não sabemos se convivemos com monstros ou outro tipo de ser. Apenas temos certeza de que somos objetos passivos usados pelos mesmos corruptos de forma sequencial. Essa é a suposta democracia, onde o povo nunca exerceu a verdadeira soberania. A sociedade se divide em metades de fragmentos ideológicos idiotas e a maldade reina em todas as instituições, administradas por amebas roedoras de miolos encefálicos.

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Da redação