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Neste mês de setembro, a Secretaria de Saúde de Floriano através da Coordenação de Saúde Mental definiu a temática que será trabalhada com o objetivo de prevenir o suicídio e trabalhar os estigmas relacionado ao tema. 

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Este ano, o "Cuidado que Salva Vidas" terá como objetivo principal, apresentar à sociedade quais os serviços que uma pessoa que está em sofrimento tem na rede municipal de saúde para encontrar ajuda. Para prevenir e evitar esse quadro, o prefeito Joel Rodrigues defendeu a necessidade de que toda a sociedade, escolas, unidades de saúde, estejam alertas e preparadas para reconhecer sinais e tomar as devidas providências com rapidez e segurança. “É de suma importância a identificação que possamos discutir esse tema e retirar essa pauta do tabu e unir a sociedade civil em torno de uma causa comum”, disse o gestor. 

 O secretário de Saúde de Floriano, James Rodrigues, explica que hoje a rede municipal de saúde está fortalecida com serviços de atendimento psicológicos desde a atenção básica e passando pela rede de atenção psicossocial. "Nós temos uma preocupação muito forte nesse sentido, pois com a pandemia, observamos um aumento significativo dos casos de tentativas de suicídio", disse.

A Coordenadoria de Saúde Mental definiu uma programação e dois eixos de trabalho: atenção básica e profissionais da educação. Segundo Idalina Barros, coordenadora da pasta, o objetivo é capacitar esses profissionais para identificas pessoas que estejam em sofrimento dentro de seus ambientes e dadas as circunstâncias. Com isso, será possível fazer o encaminhamento correto e acompanhar de perto a ajuda disponível na rede municipal de saúde. 

 PROGRAMAÇÃO 

 ✅ Abertura de Campanha "Cuidado que salva vidas" - Academia de Saúde do Bosque - 15/09 às 17h; 

 ✅ Roda de conversa com profissionais da Atenção Básica (16, 24 e 28/09); 

 ✅ Roda de conversa com profissionais das Escolas Estaduais (CEEP/Fauzer/Jacob Demes) 17/09;

 ✅ Roda de conversa com profissionais das Universidades e faculdades - 21/09; 

 ✅ Roda de conversa com profissionais de Escolas Particulares - 24/09; 

 ✅ Roda de conversa com profissionais das Escolas Municipais e culminância da Campanha "Cuidado que salva vidas" - 30/09; 

A campanha tem como base o tema trabalhado pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), que definiu o "Agir salva vidas" como iniciativa para reduzir os índices de suicídio. É possível prevenir o suicídio? Existem muitos sinais que alertam para a possibilidade de tentativa de suicídio por parte de uma pessoa como, por exemplo, ficar mais recluso, falar muito sobre sumir, não ter mais esperança, mudar o comportamento repentinamente. 

“O mais importante é dizer às pessoas que não duvidem de quem ameaça cometer suicídio. Costumo dizer que, nesse caso, o cão que ladra, morde”. Substâncias químicas Segundo pesquisas, um quarto dos suicídios acontece em usuários de substâncias químicas. Isso significa que de cada quatro pessoas que usam drogas, uma conseguirá se matar. É um fato que deve ser levado em consideração: que as substâncias químicas, álcool inclusive, maconha, cocaína, ecstasy’, LSD, anabolizantes e cafeínicos (bebidas com alto teor de cafeína) estão relacionados entre as drogas que causam maior possibilidade de uma pessoa se suicidar. Lesões Não só o suicídio, mas os casos de lesões autoprovocadas têm sido uma preocupação constante na Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Em 2019, foi aprovada a Lei 13.819/2019, que instituiu a Política Nacional de Prevenção da Automutilação e do Suicídio. 

Os casos que envolvem crianças e adolescentes passaram a ser de notificação compulsória, inclusive ao Conselho Tutelar. OMS Dados da OMS estimam que a cada 40 segundos uma pessoa morre por suicídio no mundo. No que se refere às tentativas, uma pessoa atenta contra a própria vida a cada três segundos. Em termos numéricos, calcula-se que em torno de 1 milhão de casos de mortes por suicídio são registrados por ano em todo o mundo. No Brasil, os casos passam de 13 mil por ano, podendo ser bem maiores em decorrência das subnotificações.

ascom