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Morreu neste sábado, 15, aos 41 anos, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas Lopes. Ele enfrentava um câncer, diagnosticado em 2019, e estava internado no Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista, desde o início do mês.

Bruno assumiu a cadeira de prefeito da maior cidade do país em abril de 2018 quando João Doria decidiu abandonar o posto para concorrer ao governo de São Paulo. No ano passado, foi reeleito no segundo turno, derrotando Guilherme Boulos (PSOL), com mais de 3,1 milhões de votos (59%) — seu maior feito nas urnas foi vencer na primeira etapa da disputa em todos os distritos da capital.

Ele estava licenciado há duas semanas do cargo pelo agravamento do quadro clínico, mas, segundo auxiliares na administração municipal, acompanhava do hospital o cotidiano da cidade e recebia algumas visitas, como as mais recentes, do presidente da Câmara, Milton Leite, e do vice-governador do Estado, Rodrigo Garcia.

Filiado ao PSDB, partido que o seu avô Mário Covas ajudou a criar e foi o primeiro presidente da legenda, em 1988, Bruno era formado em Direito pela Universidade de São Paulo (USP) e em Economia pela Pontifícia Universidade de São Paulo (PUC). Foi deputado estadual e federal.

O vice-prefeito, Ricardo Nunes, do MDB, será o seu sucessor no comando de São Paulo.

Ainda não há informações oficiais sobre o velório.

CÂNCER

Covas estava internado desde 2 de maio no Hospital Sírio Libanês, na capital paulista, quando se licenciou do cargo. Desde 2019, tratava um câncer na cárdia (região entre o estômago e o esôfago), que atingiu partes do sistema digestivo e também os ossos. O quadro se agravou ainda mais com sangramentos recentes.

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O último boletim, divulgado na noite de sexta-feira, 14, informava: "o prefeito Bruno Covas segue internado no Hospital Sírio-Libanês recebendo medicamentos analgésicos e sedativos. O quadro clínico é considerado irreversível pela equipe médica. Neste momento, encontra-se no quarto acompanhado de seus familiares".

Ao longo dos últimos meses, o político passou por diversas sessões de quimioterapia e imunoterapia para a regressão da doença. Entretanto, acabou não resistindo.

Covas deixa o filho, Tomás Covas Lopes, de 15 anos, que ele se orgulhava em dizer nas redes sociais que permaneceu firme ao seu lado mesmo nos dias mais difíceis do tratamento.

Fonte: Capitana