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"Os anacoretas sombrios vivem da carnificina humana eleitoral, onde o símbolo de um néscio representa o estado mental". É um trecho do novo poema do florianense José Osório Fiho. As publicações tem sido cok exclusividade no Portal Piauí Notícias. Veja!

metamorfose

                            METAMORFOSE HUMANA                                                     

As cidades crescem, como um adjetivo nominal. O suposto verbo de uma vida natural que poderia ser o subjetivo adverbial de uma parábola coloquial. Entre o substantivo humano, o asfalto e os prédios permanecem, a vegetação desaparece, os rios morrem e o planeta aquece.

O verbo transitivo direto é o povo, aquele que sofre a ação e continua sem voz e visão, não possui conhecimento básico, carrega consigo uma péssima educação, frequentou ou frequenta uma escola, onde se questiona o quantitativo e não a qualidade de métodos próprios para assegurar a formação e o desenvolvimento físico, intelectual e moral de uma população. Fato só até então visto em uma pobre geração, que vegeta no manto da ignorância e da insatisfação.

Enquanto isso, o objeto indireto acredita na boa vontade de terceiros, que te enganam para se perpetuar no poder, roubam teu dinheiro e sugam teu trabalho. Essa é a relação entre o parasita e o hospedeiro.

O verbo intransitivo sempre vem acompanhado do adjunto adverbial ou de um predicativo, o grande significado do substantivo coletivo de uma população sem caráter, sem qualquer conceito digno de cidadania e com um acentuado número de analfabetos funcionais, sem predicativo de um sujeito normal.

Os anacoretas sombrios vivem da carnificina humana eleitoral, onde o símbolo de um néscio representa o estado mental. Inúmeras anatomias gerais, sem massa encefálica, administram os demais insignificantes seres, sem a devida faculdade de agir, julgar, entender, avaliar, comparar ou tirar conclusões do mundo real.

Em cada olhar, podemos enxergar os verbos defectivos, que nada apresentam em uma conjugação completa, é o símbolo da maioria das pessoas do universo, eles existem, mas não pensam. Nasceram e cresceram sem saber distinguir o bem do mal, tanto é que põem fim em todas as vidas, tanto vegetal quanto animal.

Enquanto isso, o predicativo do sujeito emperra a concordância verbal, o próprio ser “humano”, extingue paulatinamente a vida da terra, decepa os seres que habitam o planeta, matando seus próprios semelhantes, praticando diferentes formas de homicídios. Inconformados com tudo isso, ainda vivem a escarnecer da existência de outros animais, sem saber que estão sorrindo de suas próprias indigências.

 JOSÉ OSÓRIO FILHO.  

Ouça o áudio do poema ns voz do comunicador Alan Carlos, da Rádio Alvorada FM, de Floriano-PI