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Na cidade das mentiras, as inverdades são aceitas, o povo faminto de conhecimento e dignidade vive de utopias demagógicas. Se tu queres felicidades ame apenas tua cidade, abandone esse povo medíocre que vive sustentado na vaidade, parasitando e sendo parasitado.

Procure uma atividade lícita, viva de sua própria dignidade, deixe os vermes sugarem a última substância do organismo do povo sem caráter e sem personalidade, eles são vermes comuns, embora possuam aparência e características de humanidade.

A cidade é pura, o sistema  político e o povo são delinquentes, surrupiam a educação e a saúde, germinam miséria em toda a periferia, usam o dinheiro público para comprar o povo por ninharia, são verdadeiras pessoas desprezíveis, que não passam de roedores de consciências, o símbolo de uma atividade criminosa, onde a população é usada como boiada e a cidade é toda assaltada.  

osorio

Parece uma magia de incertezas e impunidades, cada um na sua ignorância não enxerga a verdade. Futuras sagas continuam, o povo dá acesso aos mesmos governantes, atribuindo-lhes inúmeros mandatos. Quem foi enganado esquece do passado, se levanta e novamente se vende, como um objeto qualquer,  esta é a cidade do submundo da indignidade, onde existe um alto nível  de fanatismo e uma quantidade incálculavel de  doentes mentais, presos nos currais eleitorais.  

A população se esconde atrás de uma mascára, quem você acha que estudou de nada sabe, se vende da mesma forma, parece mais uma manada de bovinos, sem horizontes e sem destino. Fico a perguntar se a universidade não te ensinou a pensar, então não enxergas. Eis um sujeito vulgar, teu conhecimento é simplesmente atrofiado, sequer sabe votar. Como sei que ninguém me responde, quem era meu amigo já se corrompeu. Quem carrega sentimento não se entrega, apenas os covardes se vendem, porque não são dignos de ser chamados de humanos, são simplesmente mercadorias de troca, sem qualquer valor, o símbolo da alienação encravada na profundidade da razão.   

A verdade aparece nas falsas posturas, o valor de uma população  é resumido em uma eleição, onde o futuro de uma cidade e de um povo é entregue a um mequetrefe, que só possui um único  cuidado, em não perder o poder. Na cidade das mentiras não existem sinceridades, chamam os comparsas de parceiros ou grupos, mas ninguém sabe o significado de honestidade. O sistema criminoso, é só um braço da facção, a quadrilha é tão insolúvel que parece um filme de ficção.

 

José Osório Filho