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 O homem a suposta sapiência do universo, gênio singular, cria obstáculos para destruir sua própria vida, provocando a natureza a exibir violentos fenômenos.

O ser humano vive em último estágio de alucinação, tanto faz a dor, quanto a solidão, extinguir vidas para ele, não é mais  momento de reflexão, portanto não há qualquer objeção em matar seus semelhantes anelídeos em uma só ação.

Olho ao redor e vejo essa sociedade, como um bando de fantasmas criminosos de uma natureza morta, que aguarda no futuro bem próximo, o fim de suas vidas, tornando as uma carniçaria  finita, que servirão de adubo para um  solo degradado.   

Eles fazem de conta que não enxergam, uma desventura provoca milhões de desgraças contra a natureza e seus semelhantes acéfalos, eu prefiro fazer de conta que não vejo esses destroços, pois eles são fatídicos e ignorantes, germinadores de miséria na terra e no ar, fomenta a alienação, dando base para a continuidade dessa forma vermicular de fazer o povo vegetar.   

Aí de tí contingência orgânica de um verme singular, tu não passas de um lúgubre que nasceu para vegetar. Esquálido esqueleto, agregado ao abstrato de uma célula milenar,  tu és tão vulgar quanto um helociáceas que existe para sugar.

A mãe natureza prefere ficar distante desses parasitados, que bendizia o hospedeiro no verbo do brado da verdade, a razão sobrepõe a individualidade, o homem honesto é usado e infectado servindo de trampolim para ostentar a carnificina de uma suposta sociedade divina.

As instituições mantidas pelo labor dos miseráveis controlam a massa desvalida, sem qualquer perspectiva de vida, que esperam do além dias melhores, parece que foram acometidos de uma grande lavagem cerebral, maldito seja o vendedor de ideologias populistas, que simboliza a perfídia, propagando a fome e aniquilando a educação.      

Os malfeitores da população, são seguidores do gênio do mal, alimentam a custas de um povo faminto de conhecimento. Usam a dialética como uma utopia ilusória, para persuadir o faminto eleitor a acreditar em dias melhores e em promessas que nunca serão materializadas.   

Os desconhecedores do alfabeto são legisladores, administram os mequetrefes, proliferando o anonimato e a miséria dos imbecis, tornando os um anacoreta vulgar, pois mesmo possuindo dificuldade raciocinativa, tem conhecimento do grau de patação  dos individuos que compõe essa plebe de parvos.     

Os gestores públicos, destroem os sonhos dos homens de bens, decepam a vida da natureza, pondo fim a continuidade da espécie  vegetal e animal, emperram o sistema educacional, criando um circulo vicioso do retardamento do desenvolvimento cultural e da liberdade do ser humano. Formando os bolsões de analfabetos políticos, onde o contribuinte se torna um fantoche, passando a ser submisso dos governantes, que os coloca a disposição de uma política de pão e circo.    

Não há hiperbólico, mas a  fé revela seu lado do bem, muito embora contribua com o fisiologismo, acomodando o homem a não se debelar em face de um sistema sombrio, onde o ser humano deixa de ser um cidadão para se tornar

um hipélate a serviço de uma minoria que ainda sobrevive da compra dos currais eleitorais, fazendo dos eleitores imensos rebanhos de bovinos, sem opção de vida e sem destino.              

O coração das pessoas humildes maldiz essa situação, choram diante de tantas dificuldades, e não sabem a quem pedir perdão, se apegam a Deus ou a si próprio, mas nunca percebem que todas as desgraças existentes no bojo de uma sociedade, é fruto de uma má administração, alias neste Pais, só prevalece a corrupção, e ela se torna pior quando prejudica e decepa a educação, o único instrumento que poderia ser usado para mudar  a vida  de uma nação, transformando o eleitor em um verdadeiro cidadão, onde o conhecimento possa ser o caminha da verdade e da razão, tirando o povo do atraso e da submissão.       

José Osório Filho.            

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