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 Foi-se o tempo no qual um indivíduo ao ser avaliado o seu caráter as pessoas diziam: “ - fulano é uma pessoa de bons modos, educado e respeitador.

” Isso, muitas vezes, era critério para se conseguir um emprego; uma amizade, por causa do axioma “diga com quem tu andas e direi quem tu és”; e, ainda, escolha de um (a) namorado (a) com aprovação de famílias criteriosas.

Considerando-se que havia no Ginásio a disciplina Educação, Moral e Cívica, por outro lado, talvez fosse por isso que bons modos, educação e respeito eram importantes para a lapidação do caráter do cidadão. Lembro-me que, na década de 1970, em Floriano-PI, não recordo o mês, numa aula ginasial ministrada pelo Mestre, Professor Josias Teixeira, um aluno disse ao outro: “ – tu tá mentindo.

” O Professor Josias, didaticamente, disse que da forma que aquele aluno falou não era atitude educada, nem cívica. Continuou lecionando que seria menos grosseiro o aluno falar ao outro: “ – tu tá enganado. ” No colégio, saiba que aquilo ocorreu em época de ouro, no critério educação e civismo para conhecimento do aluno e formação de seu caráter. Época na qual, por exemplo, antes de se começar a primeira aula cada turma ficava enfileirada, junto às demais, no pátio da escola, para rezar o Pai Nosso, cantar o Hino do Piauí e o Hino Nacional. Todos consideravam a Professora uma segunda mãe. Uma vez que era ensinado a tratar bem aos colegas, professores e superiores. Hoje… Sem comentários. Aliás, para não concluir este texto com uma reticência, imagine, se trouxéssemos aqueles ensinamentos aludidos do Professor para a conjuntura do momento, por exemplo, decerto, seríamos orientados a dizer que o Presidente da República Federativa do Brasil “está enganado”, em vez de chamá-lo de “irresponsável. ”

Questão de educação... Antônio José Barros Autor do Microdicionário Florianês.antoniojose