A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) vai reunir, nesta terça-feira (28) às 9h30, autoridades de saúde, segurança e fiscalização, para esclarecer as instruções de cuidados diante da emergência por doença respiratória, causada por agente novo coronavírus.
Segundo o secretário Florentino Neto, o objetivo é alertar as autoridades sobre os cuidados com a doença e afastar qualquer situação de pânico na sociedade. “Tanto o Ministério da Saúde, quanto a Sesapi reconhecem que há uma emergência em razão de uma doença respiratória grave. Não é uma posição que nos remeta a uma situação de preocupação extrema, mas devemos ficar em alerta”.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou as equipes de vigilância dos estados e municípios, bem como quaisquer serviços de saúde, para que fiquem alerta aos casos de pessoas com sintomatologia respiratória e que apresentem histórico de viagens aéreas de transmissão local nos últimos 14 dias.
Como o Piauí tem relações comerciais com alguns países em que apareceram focos da doença, a Sesapi está procurando estabelecer um força tarefa para esclarecer os critérios de definição de casos suspeitos, prováveis, confirmados e descartados, fluxo de notificação, procedimentos para diagnóstico laboratorial, orientações para os profissionais de saúde, cuidados a pacientes e contactantes e orientações a portos e aeroportos.
“Nessa reunião vamos tratar sobre os critérios de definição dos casos suspeitos e deixar claro como se dá o fluxo de notificação dessa doença, além de todas as orientações aos profissionais de saúde, para que possamos fazer uma vigilância junto com todas as autoridades de saúde pública, sobre os protocolos dessa ação, para manter a tranquilidade na nossa sociedade” afirmou o secretário Florentino neto.
O novo coronavírus, que já infectou mais de 2 mil pessoas na China e atingiu outros 12 países, é transmissível em seu período de incubação, ou seja, antes dos sintomas aparecerem. Nomeado oficialmente de 2019-nCoV, o novo coronavírus causa infecção respiratória aguda. Sintomas começam com uma febre, seguida de tosse seca e, depois de uma semana, leva a falta de ar. Ainda não há cura nem vacina.
O Ministério da Saúde desde o dia 3 de janeiro vem monitorando o evento em comunicação contínua com estados e informou que casos suspeitos de outras síndromes respiratórias foram notificados a rede CIEVS e foram descartados para novo coronavírus.
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