Um espírito natalino deve desabrochar nas pessoas de corações abertos, onde o bem supere a maldade humana, vencendo as mentes reacionárias. Tudo, muitas vezes, significa nada. Para o Pai eterno, o nada dar sentido a vida e sobrepõe a ignorância humana na face da terra, transformando o modo de pensar de cada ser vivo, abrindo um olhar onde a humildade possa penetrar.
Todos poderiam ser felizes, compartilhando a vida e o respeito pregado pelo criador, que através do filho Jesus, nos mostrou como seria a forma de viver e ter apreço aos nossos irmãos, diante da imensurável sensibilidade que brota em cada ser.
De nada adianta mesas fartas, se muitos vivem em extrema miséria, assim como não há necessidade de agradecer a Deus, se tu passa por cima de todos os mandamentos do criador da terra e do céu. O que te atraí não é a fé, é tão- somente a ganância pelo poder, isso é o que veneram as pessoas e ilude um ser.
Não existe o menino Jesus em um berço de palha, mas há muita pobreza envergonhada nas praças, nas ruas e nas calçadas e também na consciência de cada um que se mostra importante mas, na verdade, não é nada, diante de uma palavra sagrada.
Qualquer um pode ser feliz no seu lar, ao lado de sua família, pode sorrir e chorar, mas não esqueça de quem passa necessidade, e vive na rua sem ter onde morar, passa frio e fome e ninguém aparece para lhe ajudar.
É tão bom dividir a felicidade, o amor e espalhar a generosidade, viver um natal de calma que penetre em sua alma, uma festa humana, onde se ganha abraço, sorriso sincero e amigo, lembranças inesquecíveis que marcam a vida e a razão da existência de cada ser, demonstrando o sentimento da alma pela gratidão, e a vida na sua plenitude diante da solidariedade ao próximo, ensejando a infinitude da compreensão, e um forte abraço que penetra no sentimento do coração.
José Osório Filho
Da redação