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Focado na capacitação dos profissionais da área de alimentos, o Sincabima - Sindicato das Indústrias de Cacau e Balas, Massas Alimentícias e Biscoitos, de Doces e Conservas Alimentícias do Paraná – promoveu o treinamento Food Fraud.

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Abordando cases de alterações de produtos, suas consequências e as formas de precaução que devem ser adotadas pelas empresas para garantir que as fraudes alimentares sejam coibidas, o curso foi voltado para profissionais da área de qualidade e propôs uma imersão no universo das fraudes alimentares.

“A fraude alimentar sempre visa a vantagem financeira e na maioria das vezes pode trazer consequências sérias para a saúde do consumidor”, explica a engenheira de alimentos do Sincabima, Patrícia Amarante. Durante o encontro, foram mostrados casos práticos de adulteração alimentar, como alterações em bebidas, condimentos e alimentos em geral. As duas maiores operações nacionais neste âmbito, Carne Fraca e Leite Compensado, também foram tema de debates, que abrangeram diversos tipos de falsificações do setor.

Ainda de acordo com Patrícia, esse tipo de treinamento é importante não só para que as empresas estejam atentas a seus processos, mas também para que evitem outros problemas: “Além das indústrias mitigarem fraudes internas, elas também aprendem a identificar falsificações externas. Isso é imprescindível, visto que assim não correm o risco de receberem produtos fraudados de seus fornecedores”, conclui.

A segunda parte do treinamento abordou os planos de mitigação que vêm sendo utilizados pelas indústrias de alimentos para evitar a fraude alimentar, como riscos e ameaças as quais estão expostas, qual o tipo de vulnerabilidade dos produtos, como funciona o acesso de funcionários e colaboradores aos mesmos, e como detectar as adulterações.

 

Marcela Luz