A identidade visual de uma instituição faz toda diferença no que se diz respeito à imagem que se deseja passar ao consumidor final, ou seja, ao público. E informar através de uma marca, embalagem ou anúncio é papel do Design Gráfico, que comemora hoje (05.11), o seu dia. A data é uma homenagem a um dos nomes mais importante do design brasileiro, o pernambucano Aloísio Magalhães que nasceu no dia de hoje.
Dentre as várias obras de Aloísio se destacam a criação da logo da Petrobras, o desenho das notas de Cruzeiro Novo e o primeiro logotipo da Rede Globo. Magalhães também ajudou a idealizar e a criar a Escola Superior de Design Industrial (ESDI), instituição ligada a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), faculdade que é considerada uma das melhores da área no país.
Regulamentação
A regulamentação da profissão é um dos sonhos dessa categoria. Por esse motivo, em 2017, foi apresentado em Brasília, o Projeto de Lei PL 7520/2017 que regulamenta a profissão no Brasil. Fruto de uma iniciativa do Movimento de Designers do Brasil, a proposta valoriza a formação acadêmica e a experiência profissional da atividade.
Diante do projeto, o Movimento visa que sejam considerados Designers Gráficos aquele que possui diploma de graduação plena e graduação tecnológica emitido por curso de Design reconhecido pelo Ministério da Educação; que comprove o exercício da atividade de Design Gráfico por período superior a cinco anos até a data da publicação da Lei, quem possua diploma de instituições estrangeiras de ensino superior de design reconhecidas no país e quem tenha exercício da atividade de Design Gráfico amparado por convênios internacionais de intercâmbio.
De acordo com o Projeto de Lei, profissionais que tenham formação nas seguintes áreas também poderão ter a certificação da profissão: Comunicação Visual, Desenho Industrial, Programação Visual, Design Industrial, Design de Embalagem, Design Editorial, Design Digital, Design de Interação, Design de Games, Design de Sinalização, Web Design, entre outras.
Panorama da profissão
Detalhista, pesquisador, criativo, curioso e técnico. Estes são alguns dos adjetivos que podem descrever um design, profissional que tem o papel de transformar a criatividade e a imaginação em peças publicitárias, projetos gráficos e de comunicação visual e, através de mídias e suportes, têm seus trabalhos inseridos no cotidiano da sociedade.
Para ser um bom atuante do ramo, o conhecimento técnico é primordial, pois tudo que é pensado, projetado e desenhado, precisa ter uma forma de realização elaborada. Na avaliação de Gibson Junior, que trabalha há 20 anos como designer gráfico, o fácil acesso às ferramentas de trabalho torna mais fácil que pessoas não capacitadas se tornem concorrentes em um mercado desleal.
“Com esse fácil acesso a ferramentas que tratam imagens, diagramam livros e fazem logomarcas, todo mundo acha que é designer. Só que na hora que se faz um refinamento, de quem tem embasamento teórico e de quem entende de conceito, estudo de marca e história da arte, você consegue diferenciar, apenas olhando as marcas, quem é designer e quem não é”, assegurou o profissional, dono de um escritório que leva o seu nome.
A concorrência é um dos principais desafios da carreira. “Eu acho que o trabalho do designer é mais valorizado hoje do que era quando eu comecei a atuar no mercado”, compara. O único problema é que o cliente, muitas vezes, diante de uma grande oferta de mão de obra, decide pelo aspecto financeiro. Ou seja, contrata quem cobra menos. “Tem clientes que optam por quem faz o serviço mais barato e essa alta oferta é que acaba desvalorizando o mercado”, pontuou.
O primeiro curso bacharelado de Design no Brasil foi oferecido pela Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI). A sua instauração aconteceu em 1962, tendo como influência o modelo de ensino da Escola de Ulm, uma famosa instituição alemã. Hoje no Brasil, existem mais de 200 instituições - públicas e privadas - que oferecem o curso de Design. E, de acordo com o último Censo de Educação Superior, em 2017, foram mais de 20 mil ingressos nessa graduação.
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Fonte: Bárbara Maria – Ascom Educa Mais Brasil