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A Copa do Mundo tem início em São Paulo no dia 12 de junho na Arena Corinthians, no jogo entre Brasil X Croácia. Há várias polêmicaseneasmaia122104a envolvendo gastos exorbitantes em reformas e construções de estádios nas cidades sedes da Copa.

 


A copa do mundo no Brasil, segundo bioquímico Enéas Maia (PSDB) vai custar mais do que as duas últimas copas juntas; será a copa com maior custo da história e à casa de 25 a 30 milhões de reais, então é algo que nunca se viu. Recentemente o deputado federal Romário de Souza (PSB) fez denúncias gravíssimas sobre a Copa do Mundo no Brasil.

 


“Romário disse que o que estão fazendo é roubando e desviando recursos da Copa em benefícios próprios. Sabemos disso e observamos o que está acontecendo. Vemos a quantidade de obras inacabadas, o caos que existe hoje na aviação de nosso País, na questão sanitária, saúde, segurança e a falta de estrutura para receber os turistas”, afirma Enéas Maia.

 


De acordo com Enéas, quando há três congressos em Brasília, não há hotel disponível para se hospedar e no Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Fortaleza não é diferente.

 


“Não somos contra a copa, torcemos pelo Brasil, queremos que Neymar entre em campo e nos dê o título, mas o que desejamos acima de tudo é que exista responsabilidade com o que é público. E infelizmente no Brasil não está havendo um mínimo de responsabilidade. Hoje a única cidade que se tem realmente condições de receber uma grande quantidade de turistas é São Paulo porque é uma das maiores cidades do mundo e, no entanto só vamos ter o jogo da abertura lá.”, enfatiza.

 


De acordo com Enéas Maia, estão gastando 30 milhões em uma copa e 500 milhões em um porto em Cuba. “Vi recentemente o depoimento de uma médica em uma urgência no RJ desesperada dizendo que não tem como trabalhar daquela forma e que a mesma estava sozinha com a urgência lotada de paciente”, diz.

 


“Nosso país precisa ter outras prioridades, pensar diferente e ter responsabilidade. A copa poderia até ter sido feita de outra forma com mais investimento privado e com menos dinheiro público”, afirma Enéas Maia.

 

 

Assessoria: Jaquelina Nascimento