Após mais de 1 ano, saiu agora uma decisão judicial quanto ao resultado de um Concurso de Miss que foi realizado no ano passado (2012) numa Churrascaria na Beira-rio, quando na ocasião foi eleito também o Mister Comunicação 2012. Um problema no momento do resultado do concurso teria envolvido as meninas que estavam no desfile, pois de acordo com o denunciante à Justiça Especial e responsável pela representante do ‘portal repórteramarelinho’ professor Carlos Vilarinho, o resultado foi divulgado de forma alterada, pois a jovem enfaixada como vencedora teria ficado de acordo com a decisão do Jury, em terceiro lugar.
No processo consta das Alegações do promovente o seguinte: “Alega o autor da demanda que foi, durante um concurso de Miss e Mister Comunicação 2012, prejudicado porque a sua representante foi desfavorecida, embora tivesse sido a mais pontuada pelos jurados. Alega ainda, que tal fato se deu por força de vontade do demandado”. Ainda consta no processo que o professor Carlos solicita que tal erro seja corrigido e seja dado posse a candidata Tauane Araujo, primeira colocada no evento.
Na sua defesa através do advogado Pablo Henrique Almeida Alves o promovido na ação Francisco Marcelo da Silva, conhecido por Hayala, de acordo com o que consta no processo, - Alega preliminarmente, que não teve conhecimento de que a representante do autor foi a mais votada e que, embora isso tivesse ocorrido, foi nomeada vencedora a terceira colocada . Por demais, informa não ter sido o responsável por tal erro, pois também tinha uma representante no concurso.
Ainda no mérito da questão e perante a Justiça, o réu afirmou que não tem culpa na divulgação do resultado errôneo e que as fichas não possuem valor probatório, por não possuírem a identificação do nome dos jurados que nelas proferiram as notas e cita ainda no mérito, - Porém, nenhuma das testemunhas ouvidas em sede de juízo alegou que as fichas não eram as que foram utilizadas no evento e, além disso, as testemunhas Adrielle de Miranda Silva e Ana Cleide Monteiro Barbosa reconheceram e afirmaram que as fichas eram as utilizadas no concurso.
Diante do processo a Justiça Especial Civil de Floriano, por meio do Juiz de Direito José Osvaldo de Sousa (imagem), decidiu que o cronista deve providenciar a mudança imediata do nome da candidata Rauana Soares, que segundo os critérios de pontuação do concurso Miss Comunicação 2012, ficou em 3º lugar, pelo de Tauana Almeida, que ficou em primeiro, isso sob pena, de multa diária de R$ 50,00, com o limite de 120 dias.
Ainda segundo decisão judicial, o cronista deve divulgar esse novo resultado em todos os meios de comunicação que foram usados para anunciar a vencedora à época do concurso. O despacho da Justiça está datado de 17 de agosto de 2013. Até o fechamento dessa matéria o promovido Francisco Marcelo (Hayala) não tinha sido encontrado por meios de telefone, para se manifestar.
Da redação
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