Ontem, dia 20 de novembro, comemoramos, em homenagem à morte de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, o dia Nacional da Consciência Negra.O quilombo era uma localidade situada na Serra da Barriga, onde escravos se refugiavam. Com o passar dos anos, chegou a atingir uma população de vinte mil habitantes, em razão do aumento das fugas dos escravos.
Os escravos eram maltratados, apanhavam, ficavam amarrados dia e noite em troncos e serviam para fazer os trabalhos pesados que o homem branco não realizava. Eram castigados, ou seja, ficavam sem água e sem comida, suas casas eram as senzalas, onde dormiam no chão de terra batida.
Muitas pessoas eram contra essa forma de tratar os negros e formularam leis na tentativa de defender seus direitos, a exemplo da Lei do Ventre Livre , em 1871, que libertou os filhos de escravos que ainda iriam nascer e da Lei dos Sexagenários, em 1885, à qual deu direito à liberdade aos escravos com mais de sessenta anos.
Esse dia específico da consciência negra é uma forma de lembrar o sofrimento dos negros ao longo da história, desde a época da colonização do Brasil, com a finalidade de tentar garantir seus direitos sociais.
O dia Nacional da Consciência Negra é marcado pela luta contra a inferioridade da classe perante a sociedade e o preconceito racial, e pela reflexão sobre , enquanto pessoas humanas, o respeito, além de trabalhar e discutir para conscientizar as pessoas da importância da raça negra e de sua cultura na formação do povo brasileiro e da cultura do nosso país.
Por Enéas Maia
Edição : Jaquelina Nascimento