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haremO 18º Festival Internacional de Teatro Cômico Damaia, na cidade do Porto, em Portugal, contará com a apresentação da peça “Abrigo São Loucas”, o mais novo trabalho autoral do Grupo Harém de Teatro. O festival ocorrerá no período de 22 a 29 de setembro de 2013. Esta é mais uma oportunidade de artistas piauienses mostrarem o que está se fazendo no Piauí, em relação à arte da encenação, segundo o ator Francisco Pellé.

 

O Festival é uma iniciativa da Câmara Municipal da Maia com direção artística e produção do Teatro Art'Imagem. Durante todo o festival, diariamente, as ruas do Porto se enchem de alegria, de animação, com espetáculos no Grande Auditório, com capacidade para 700 lugares, e Café-Teatro para 150 pessoas.  Nos finais de semanas a programação também é direcionada para a criançada.

 

O teatro cómico é apresentado em todas as suas dimensões e disciplinas: a comédia, o teatro de rua, a mímica, a animação, stand-up comedy, musical, o novo circo, marionetas e fantoches, café-teatro, o clown e traz à cidade da Maia de 25 a 30 companhias, para mais de 10 mil espectadores.

 

Além de companhias portuguesas, ao festival já compareceram companhias vindas  de países tão diferentes como a Espanha (nomeadamente Galiza, Madrid, Catalunha, Leão e País Basco), França, República Checa, Itália, Bélgica, Suíça, Inglaterra, Canadá, Estados Unidos, Argentina, Brasil, Cabo Verde, Alemanha, Australia etc.

 

Um texto que repercute a situação de três Marias (Maria de Castro, Maria Fernanda e Maria Francisca) que revivem as memórias de tempos áureos (à sombra das administrações de seus maridos, chefes do poder executivo local), enquanto preparam o primeiro encontro de ex-primeiras damas. O texto tragicômico leva o público a refletir os velhos costumes da sociedade brasileira de política fisiológica, nepótica e de cultura de prevaricação – de acordo com a produção do espetáculo.

 

Segundo Pellé, “a dramaturgia regida pela picardia, ironias e inteligência dramáticas, ao humor garimpado reafirma o discurso hareniano de atrair a atenção para o homem brasileiro no centro da cena.” Diz ainda o artista que a peça, texto de Arimatan Martins, é de entretenimento e crítica reflexiva - ilustrada à cena distanciada, “sendo de linguagem de comédia política absurda e é um inventário popular da política piauiense, que não deixa de ser a brasileira, nos últimos 50 anos, onde espectadores identificarão situações vividas pela sociedade.”

 

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