Meta é o fim marcado. Objetivo. De acordo com o Minidicionário SACCONI da Língua Portuguesa, 6ª Ed., pg. 454.
O Cori-Sabbá sábado à tarde, dia 20 de abril de 2013, mostrou que tem força para virar o placar, porque perdendo de 2 a 0 virou para 3 a 2. Mas, demonstrou que não teve meta para ganhar o jogo. Não sabe o momento de jogar o simples arroz com feijão.
Vejam só! O time necessitava ganhar o jogo para se classificar. Daí: ganhava de 3 a 2; toda a torcida presente no Estádio Tiberão estava do seu lado; o time adversário jogava com dois jogadores a menos; e, o tempo estava nos minutos finais para acabar o jogo. Qualquer torcedor, por menos experiente que seja, sabe que era só tirar os atacantes e reforçar a zaga. Se precisasse atacar, era contra-ataque com os jogadores do meio de campo. A partir do reforço da zaga, toda bola do adversário que passasse do meio de campo em direção à área do Cori-Sabbá chutar-se-ía para a arquibancada, para longe ou em direção ao gol adversário. Ou melhor, jogar a bola para longe. Contanto que tirasse a bola de perto do próprio gol, porque estava nos minutos finais aguardando o término da partida, com o apito final, para consagrar a vitória.
Ali seria visto como escolha racional. No modelo da teoria dos jogos a política de atores em uma situação competitiva, trata-se de decisões racionais em situações nas quais dois participantes têm que escolher entre opções dadas e os resultados dependem das escolhas feitas por cada um deles, separadamente.
É óbvio que o Técnico não sabe o que é jogar o simples arroz com feijão. Isto é, não conhece o princípio de que o fim justifica os meios. Em conseqüência, perde o que já estava ganho.
Por Antonio José Barros
Bacharel em Administração
Especializando em Gestão Pública pela Universidade Federal do Piauí.
Da redação
IMAGEM: Familia