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Um novo boletim de avaliação climática elaborado por meteorologistas do Nordeste indica que até o mês de abril deste ano as chuvas no Semiárido piauiense ficarão abaixo da média. Caso as previsões se confirmem, o quadro de seca deverá se agravar na região, onde não chove há mais de um ano.

 

No trimestre de janeiro a abril, as chuvas acima de 500 milímetros deverão se concentrar na região Norte, principalmente no litoral.  Os totais inferiores a 500 milímetros deverão ser observados no Sul do Estado, onde estão os Cerrados.

 

Os meteorologistas nordestinos se reuniram em Fortaleza no fim de janeiro, num workshop internacional de avaliação climática para o Semiárido do Nordeste, quando definiram o prognóstico para os meses de fevereiro, março e abril. Do trabalho, também participaram técnicos do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

 

O boletim explica que as condições oceânicas e atmosféricas no oceano Pacífico indicam neutralidade, enquanto as do Atlântico Tropical  apontam para evidências de condições associadas há anos com chuvas abaixo da média no Semiárido nordestino.

 

Os técnicos alertam, no entanto, para a necessidade de contínuo monitoramento das condições térmicas do Atlântico Tropical nos próximos meses, para a definição da qualidade da estação chuvosa no setor Norte do Nordeste do Brasil.

 

Participaram do encontro as seguintes instituições: Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos/Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/Inpe), Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual do Ceará (Uece), Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí (Semar), Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (AESA), Agência Pernambucana de Água e Clima (Apac), Centro de Meteorologia de Sergipe (Cemese), Companhia de Gestão de Águas do Ceará (COGERH) e Petrobras Biocombustível.

 

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