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A eleição para prefeito e vereadores deste ano, em 7 de outubro, apresenta avanços importantes da democracia. Será uma oportunidade em que o eleitor vai exercer, com elevado índice de liberdade, o seu direito de manifestar a sua escolha política. A Justiça Eleitoral garante a integridade da vontade popular e pune toda e qualquer intimidação ou abuso, inclusive do poder econômico. Este empenho contribui muito para garantir o voto livre.

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Um aspecto novo e positivo neste processo eleitoral é a aplicação da Lei Ficha Limpa, bastante exaltada pelos meios de comunicação, e que suspendeu candidaturas de pessoas sem condições jurídicas para assumir uma função pública. A Lei Ficha Limpa é uma conquista da mobilização de milhões de brasileiros e tornou-se um instrumento na luta contra a corrupção e a impunidade no Brasil.


Assim, o cenário político aponta que, agora, cabe ao eleitor valorizar o seu voto e escolher com critérios os próximos gestores e legisladores. Somente a atitude politizada pode assegurar mudanças em direção das ações públicas. O voto consciente é o caminho mais curto para qualificar a eleição, tornando o pleito mais limpo e sem manobras eleitoreiras.


 É recorrente nas eleições brasileiras a compra de votos. Uma prática dos corruptos e sem compromissos, que ainda usam até hoje como estratégia para a vitória. Existem até as teses de que “eleição se define nas últimas noites” e que “investimentos radicais podem surpreender no resultado final”. Este imaginário sugere que o eleitor busque afastar toda e qualquer tentativa de negócio com o seu voto.


A participação livre do eleitor está assegurada pela Constituição. Em caso de assedio eleitoral nas vésperas da eleição, com oferecimento de benefícios diretos, presentes ou brindes, denuncie e ajude o Brasil a construir uma nação com oportunidades para todos. Outra coisa: o eleitor que aceitar preço pelo seu voto está cometendo crime na mesma gravidade de quem se oferece para comprá-lo. Assim, na condição de também cidadão, o eleitor deve votar com consciência e exercício pleno da cidadania.

 

Jalinson Rodrigues – jornalista.

 

Da redação