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A disputa política é um período de forte tensão entre indivíduos de partidos adversários. Isso tudo causado pelo confrontamento de interesses. E neste propósito, surgem comentários, denuncias, mentiras e calunias, de autoria conhecida ou anônima, acerca da vida pessoal dos envolvidos na disputa pelo poder. Pela ebulição do momento tudo parece normal. Mas não é. A vida estritamente pessoal do candidato não interessa aos eleitores, que desejam assistir a explanação sobre a melhoria da qualidade de vida em seu município. A devassa sobre hábitos pessoais é uma cretinice, infringe o espaço privado do individuo enquanto cidadão.

 


Geralmente, os candidatos que se projetam com ataques pessoais ao adversário, se eleitos, estendem a perseguição a todos os cidadãos que não rezam no seu credo. Isso foi muito comum no período obscuro da ditadura militar (1964/1984). Bastava o candidato ter um perfil progressista era taxado de subversivo e ameaça para a segurança nacional. Graças a conscientização popular e a democratização do estado, esse entulho autoritário ficou no passado. Hoje, qualquer tentativa política, numa disputa eleitoral, de coagir o adversário não é vista com “bons olhos” e, também, será punida pela Justiça Eleitoral.

 


Nesta fase da eleição todos os defeitos e virtudes que possam interessar para compor a integridade do candidato já foram vistoriados pela Justiça. Os deferimentos e indeferimentos já apontaram quem pode e quem não pode desejar a jalinsonrodriconfiança da população. Agora, em respeito ao eleitor, cabe ao candidato agir eticamente para que a disputa traga atitudes de tolerância e respeito mútuo. Os boatos, constrangimentos e agressões pessoais contribuem para diminuir a participação consciente da população na escolha da melhor proposta.

 


Por outro lado, o candidato que assume deliberadamente construir a sua plataforma de campanha nos atritos pessoais, gera para o eleitor um sinal de que ali o voto depositado é desperdiçado. A disputa pelo voto é para eleger a melhor  intenção e capacidade na gestão dos bens públicos. 


Jalinson Rodrigues – jornalista

 

Da redação