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A disputa pela função de prefeito municipal de Floriano ainda apresenta muitas indefinições. Os partidos estão com pendências internas para escolher o nome do candidato que vai para o sacrifício. Existem candidatos demais para uma única vaga por partido. jallinson0Tanto na situação como na posição muitas surpresas ainda podem acontecer. Isso é natural em um pleito que não existe favorito absoluto e isolado. Mesmo as pesquisas apontando nomes, a diferença entre os citados é pequena e pode ser interpretada como empate técnico. Quer dizer: todos estão em pé de igualdade.


Porém, uma das candidaturas mantém um grau de evolução positivo. O pré-candidato do PRB, presidente da Câmara, Salomão Holanda, desde os primeiros momentos do início das discussões sobre a sucessão, manifestou o seu desejo de disputar o pleito, nem que para isso tivesse que interromper sua articulação com a gestão em curso. Deixou o grupo do prefeito Joel Rodrigues e caiu em campo. Com a sua popularidade peculiar, já conseguiu melhorar sua posição nos resultados gerais das pesquisas de invenções de votos.



O vereador Salomão Holanda começou sua carreira política no PMDB e saiu para ganhar mais liberdade nas suas ações. Assim, revela uma característica importante na política, que é ser indomável nas suas convicções. Na mesma linha de raciocínio, em minha opinião, o vereador vai para a disputa com a vantagem de poder criticar os desgovernos municipais e estaduais.



Outro fato importante para fortalecer a liberdade de Salomão nesta disputa é o apoio prometido pelo PRB. Assim, o pré-candidato exclui a possibilidade de disputas internas.  Afora isso e uma boa relação, poderá contar com apoio logístico da sua agremiação política. Esse quadro indica prestígio com os correligionários. Nestas situações, a retribuição é sufrágio eleitoral.



Mas, estas situações não asseguram um certificado de garantia da vitória. Muita água ainda vai passar debaixo da ponte. As situações potenciais devem ser tratadas com bastante rigor para aprimorar as estratégias de conquistas satisfatórias. Qualquer passo em falso, também, pode potencializar as dificuldades no convencimento dos eleitores.



Assim, para os candidatos que pregam renovação na gerência dos bens públicos é importante atenção no momento das coligações. Em política está máxima é verdadeira: melhor só do que mal acompanhado. A população cobra coerência nos atos e nas companhias.

 

Jalinson Rodrigues – Jornalista político