Um cenário que tem abalado profundamente as comunidades católicas do estado do Piauí e gerado intensos debates sobre ética, fé e responsabilidade institucional. No caso dos padres Cícero e Vinícius que são da Dicese de Floriano, o bispo Júlio César não quis se manifestar em entrevista, mas publicou novas nas redds sociais.
Casos
- Padre Cícero de Moura Filho (Diocese de Floriano)
- Afastado preventivamente em 26 de agosto após denúncias de “conduta incompatível com o estado clerical”. Ele atuava em Rio Grande do Piauí e Pavussu e está proibido de celebrar missas publicamente durante as investigações2.
- Padre Vinícius José (também da Diocese de Floriano)
- Afastado em 14 de agosto após a divulgação de vídeos íntimos nas redes sociais, nos quais aparece em ato sexual com uma mulher. A conduta foi considerada incompatível com o voto de celibato.
- Padre José Washington Barros Mesquita (Diocese de São Raimundo Nonato)
- Indiciado por suspeita de estupro contra uma jovem de 27 anos em Brejo do Piauí. O pedido de prisão preventiva foi negado pela Justiça, e o caso está sob análise do Ministério Público.
Reações das dioceses
As dioceses destacam que os afastamentos são medidas prudenciais e preventivas, não punitivas, com o objetivo de proteger as comunidades e garantir a apuração justa dos fatos, tanto pela Justiça comum quanto pelo Direito Canônico.
Reflexões em curso
Esses episódios têm provocado uma onda de indignação e reflexão entre fiéis e líderes religiosos. A confiança na instituição está sendo testada, e muitos cobram mais transparência, rigor nas investigações e apoio às vítimas. Ao mesmo tempo, há um chamado à oração e à cautela para evitar julgamentos precipitados.
Da redação