A história do Fusca é longa, começando na Alemanha de antes da Segunda Guerra Mundial, mas ninguém imaginava que ele se tornaria um clássico atemporal.

O design clássico arredondado e o motor boxer são velhos conhecidos do mercado automotivo brasileiro. Aliás, o dia nacional do Fusca é comemorado dia 20 de janeiro, tamanha é a relação do modelo com a história automotiva do nosso País.

E por falar em história, a do Fusca é longa e o carro rodou o mundo com inúmeros nomes. Os alemães chamam de Käfer, os norte-americanos de Beetle e os portugueses de Carocha.

 O modelo “teve filhos”, veículos que foram derivados da tecnologia do velho besouro. Entre eles, conhecidos dos consumidores tupiniquins, como Karmann Ghia, Variant e Kombi. No entanto, isso também inclui “crias” de outras marcas do Grupo Volkswagen, como os carros da linha Porsche.

O clássico da Volkswagen tem tantos adeptos que os chineses criaram sua própria versão: o GWM Ballet Cat, um veículo elétrico com o design bastante inspirado no Fusca, para dizer o mínimo. Mas afinal, qual é a história do carro que virou febre no mundo? Você descobrirá nos próximos tópicos! Boa leitura!

O “Carro do Povo” Fusca na linha de montagem anos 50 Alemanha A origem do Fusca é um tanto controversa. O projeto começou a ganhar vida ainda nos anos 1930, durante o regime hitlerista. Hitler estava focado em levar a Alemanha um nível de modernidade compatível com as grandes potências mundiais. Por exemplo, com a introdução de tecnologias como o rádio — chamado de “Receptor do Povo”, ou “Volksempgänger”. Nesse, era impossível sintonizar rádios estrangeiras.

A mesma lógica se aplicou à geladeira, chamada de “Refrigerador do Povo”, ou “Volkskühlschrank”. Assim, o regime lançava várias tecnologias rebatizando com um nome que fazia sentido para manter sua política ufanista. O Carro do Povo (Volkswagen, o nome original do Fusca que também batizou a marca alemã) surgiu originalmente com esse pretexto.

O país contava com uma sociedade pouco motorizada e com veículos acessíveis apenas à burguesia alemã. Por isso, Hitler encomendou o projeto ao projetista Ferdinand Porsche. A ideia era criar um carro acessível, barato, que cumprisse algumas exigências curiosas, a exemplo, a capacidade de levar uma metralhadora montada no capô.

fuscas

Dado a essa história e que no Piauí existem muitos amantes dessa máquina que muitos admiram.  Nesse final de semana, muitos donos de  fuscas se reuniram para apresentar suas relíquias à comunidade floriaense. Muitos desses amantes do fusca sairam das suas cidades para se juntarem aos florianenses que também gostam do fusqinha, como muitos chamam.

O Pedro Edvaldo, membro do Clube do Fusca de Teresina-PI, participou do I Encontro de Fuscas de Floriano. Veja a entrevista.

Da redação