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O papa Francisco aprovou nesta quarta-feira (20) mudanças significativas nos ritos funerários papais, tornando-os mais simples e adaptáveis. Entre as alterações, destaca-se o fim da obrigatoriedade de sepultamento em três caixões tradicionais de cipreste, chumbo e carvalho. O pontífice expressou desejo de ser enterrado em um caixão simples de madeira.

papa

O novo livro litúrgico, que substitui a versão publicada em 2000 por João Paulo II, foi elaborado para atender ao pedido de Francisco por uma maior simplicidade. Segundo o arcebispo Diego Ravelli, mestre das Celebrações Litúrgicas do Vaticano, as novas regras refletem o desejo de enfatizar a fé em Cristo Ressuscitado e o papel do papa como pastor e discípulo, afastando-se de cerimônias associadas ao poder terreno.

Principais mudanças nos ritos funerários:

  1. A constatação da morte do papa será realizada na capela, em vez de seu quarto.
  2. O corpo será imediatamente depositado em um caixão simples, com exposição ao público em caixão aberto.
  3. Será permitido o sepultamento fora do Vaticano, o que antes não era autorizado.

Francisco já manifestou o desejo de ser enterrado na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, em reverência ao ícone da Virgem Maria, Salus populi Romani (Salvação do povo de Roma), que se encontra no local. Essa escolha contrasta com a tradição de sepultamento nas grutas sob a Basílica de São Pedro.

Embora o papa tenha aprovado as mudanças em abril, o livro litúrgico foi publicado somente agora. Em dezembro, Francisco completará 88 anos. Apesar da idade, ele continua em bom estado de saúde, liderando celebrações e atividades no Vaticano.

Desde o início de seu papado, em 2013, Francisco tem buscado um estilo de vida mais humilde, refletido em práticas como viver no hotel do Vaticano, em vez do Palácio Apostólico, e utilizar veículos modestos em suas viagens.

msn