Quando nasci e enxerguei o sol, avistei estrelas e nuvens complacentes, nem o sol escureceu, não houve festas. Minha mãe sorriu, olhou para o céu e agradeceu.
Nunca esquecerei minha mãe, ela é minha memória viva, que tanto amo e sempre amarei, é ela que mata a saudade da minha infância e sempre será minha perseverança.
Me carregou nos braços adormecidos, lavou minha alma com as águas mornas do Rio Parnaíba. Diante de tudo isso sempre recordarei da clara luz do seu olhar, que me educou da forma mais correta, incentivando a amar a educação com a essência da alma e do coração.
Foi ela que me ensinou a não escolher caminhos cheios de flores e sempre procurar o bem, me educou para enfrentar obstáculos, estradas que nunca esquecerei, onde andei sozinho e o tempo desenhou meu caminho.
Quando lembro da minha mãe, me recordo do passado e volto em algum lugar, para relembrá-la, e tudo me surpreende. Quando ouço o vento, seus conselhos aparecem. Sua ausência é meu luto eterno, que transborda em amor, diante da lembrança e da dor.
JOSÉ OSÓRIO FILHO
Da redação