A Diretoria da FETAG-PI se reuniu na manhã desta quinta-feira (1), com técnicos da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí (Adapi) e da Secretaria de Estado da Assistência Técnica e Defesa Agropecuária (Sada), para tratar do controle da praga da Mosca da semente que atinge plantações de feijão no PI. A praga já acumula prejuízos aos agricultores (as) rurais de vários municípios entre eles, o mais atingido foi o de Pio IX.
Foi apresentado a FETAG-PI um levantamento da problemática da praga no Estado. De acordo com o Secretário de Meio Ambiente e Políticas de Convivência com o Semiárido, Daniel de Souza, o objetivo é firmar parceria para coletar informações sobre as ocorrências da praga nos municípios afetados e o tamanho do prejuízo que ela está causando.
“Nós vamos colaborar com essa parceria junto à Adapi nesse enfrentamento. A praga já tem ocorrência em Pio IX, Ipiranga, Altos e no entorno de Teresina. Estamos preocupados também com o armazenamento das sementes dos nossos agricultores, onde a maior parte já guarda para o próximo ano e para a Adapi isso pode ser mais uma potencialidade para essa praga”, disse.
Para o fiscal estadual agropecuário e coordenador de Defesa vegetal da Adapi, Paulo Segundo, a espécie do feijão caupi é a mais prejudicada nas lavouras. “A praga vem prejudicando a plantação de feijão caupi em todo Piauí. Como sabemos da capilaridade da FETAG-PI nos municípios fica mais fácil de coletar estas informações com os. Queremos levar ao Ministério da Agricultura visando decretar um estado de emergência para poder ter condições de trabalhar o controle de soluções da praga para até no máximo até a próxima safra”, justificou.
A FETAG-PI vai intermediar junto aos agricultores, coordenadores de polos, dirigentes sindicais para mapear as áreas afetadas. “Priorizamos na reunião que o uso dos defensivos químicos seja natural, biológico e o que nós queremos é prevalecer com a agricultura familiar limpa e sem veneno”, alertou o porta-voz da FETAG-PI.
A praga da mosca da semente já foi identificada em todo o semiárido do Piauí, o que alerta os agricultores para uma possível Emergência Fitosanitária. Foram feitas mais de 20 visitas nos municípios e constatamos prejuízos que variavam de 20 a 100% em determinados locais.
Asscom