Nos corredores da Universidade São Francisco, eu andei, corri e aprendi, não me arrependi, tanto ganhei quanto perdi, noites de sonos e aborrecimentos, sem esquecer os piores momentos, onde tinha que conciliar o trabalho diurno com o aprendizado noturno.

Observava os meus olhos tristes e a voz lenta, no anoitecer na sala de aula. Quantas vezes deixei de amar a mim mesmo, não por falta de amor, mas, porque sempre amava como ainda amo, mais os meus objetivos educacionais e morais do que outros valores sociais.

Visitava o âmago da minha alma, para ganhar forças internas, frequentava nas horas dos entreva-los, entre uma aula e outra a biblioteca da Faculdade de Direito, onde consumia o meu tempo lendo os clássicos da literatura convencional e jurídica.

Sempre fui muito só, aprendi desde à infância a conviver com a solidão. Mesmo assim eu andei, fui feliz e fiz tudo que quis. É tão bom ir à luta com persistência, abraçar a vida, estudar e laborar com determinação, pois somente o conhecimento pode mudar uma nação.

Eu fui aquele menino adulto, que o tempo nunca derrotou, aprendi a amar a vida e não desistir dos objetivos intelectuais e morais, mas também já amei e não fui amado, chorei e não fui acalentado, fui decepcionado, mas nunca decepcionei ninguém.

Da redação