Todos os anos, no mês de dezembro, os meninos filhos de famílias carentes dormem e sonham, com os presentes de Papai Noel. Durante o sono noturno, eles vivem a esperança utópica de quando acordarem, encontrarão debaixo de suas redes ou camas, brinquedos deixados por um senhor de cabelo e barba branca.
Um engano - dos sentidos ou da mente - faz as crianças esperarem por um velhinho, que só existe no mundo da ficção empresarial e da burguesia capitalista. Enquanto isso, famílias abastadas se reúnem e deixam as crianças sem entender quem é Papai Noel, se ele existe ou não. Os meninos pobres passam o ano e suas vidas continuam sem uma fatia de pão na mesa. No dia seguinte perguntam porque foram esquecidos nas ruas numa noite de natal e ano novo.
Na vida humana é permitido que inúmeras crianças passem todos os tipos de necessidades, inclusive viver nas ruas perambulando à procura de um lixo para saciar a fome, enquanto isso muitos esquecem que eles existem, grande parte daquelas crianças não possuem um lar, ou pelo menos um lugar para ficar, não têm família e quando possuem um familiar, as mesmas nada têm para festejar.
As crianças sem bens materiais, sonham e acordam sem nada ganhar, na maioria das vezes é melhor não sonhar, ou não acordar, do que imaginar uma realidade que elas não podem superar. Nenhuma criança queria daquele sonho acordar, e quando acorda chora porque descobre que Papai Noel não passou por lá.
Da redação