As imagens na estrada impressionam, máquinas pesadas andam devagar, param de metro em metro e analisam o solo. A intenção é fazer um mapeamento detalhado e pesquisas sísmicas sobre o gás natural no Piauí. A elaboração do plano é da empresa Ouro Preto. Nessa etapa, a companhia fluminense fará um estudo em Floriano e Nazaré do Piauí, o prazo é de até quatro meses.
O Piauí é considerado por muitos a nova fronteira de exploração mineral do Brasil, no último leilão realizado em 2013, seis empresas venceram a disputa de 14 lotes piauienses da Bacia do Parnaíba. De acordo com o governador Wilson Martins, o investimento estimado na exploração de gás para os próximos anos será de R$443 milhões. “O Piauí se consolida como uma nova fronteira de exploração mineral, com o gás natural está sendo assim também, o Brasil descobriu o Piauí e todas suas potencialidades”, afirmou.
Na 11ª Rodada de Licitações da ANP a Ouro Preto Óleo e Gás adquiriu três blocos para exploração no Piauí (PN-T-137, PN-T-151 e PN-T-165). O plano de trabalho da empresa é de gerar já a partir desses trabalhos de estudos 3 mil postos de trabalho diretos e indiretos por bloco (no caso do Piauí, 9 mil empregos diretos e indiretos ao todo) ao longo dos processos de coleta de dados, perfuração, desenvolvimento e produção.
O governador Wilson Martins destacou que o Piauí deverá estar entre os estados mais importantes no setor de exploração mineral, destacou também que a Bacia do Parnaíba possui cerca de 600 mil quilômetros quadrados e grande potencial para geração de hidrocarbonetos, especialmente de gás natural. “O impacto social desse tipo de empreendimento é muito grande. Não só por gerar emprego e renda, alavancando o desenvolvimento dos municípios em que irão se instalar, mas também por aumentar a arrecadação do estado, ampliar a oferta de energia no estado, o que possibilita a atração de mais indústrias”, disse.
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